Da Redação
(Foto: Chico Ferreira)

Denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE), o comerciante e réu Carlos Alberto de Oliveira Júnior, de 30 anos, suspeito de participar do homicídio do policial militar Élcio Ramos Leite, na capital em 2016, deve ir a júri no próximo dia 26. Ele também deve responder por tentativa de homicídio contra o parceiro de Élcio, o policial Wanderson José Saraiva
O caso ocorreu no dia 2 de agosto de 2016, no bairro CPA III, quando o irmão de Calos Alberto, o André Luiz Alves de Oliveira, assassinou o policial militar Élcio Leite e, em seguida, foi morto.
O réu é acusado de ser coautor do homicídio do policial como também responde por porte ilegal de arma de fogo. Na ocasião do crime, os investigadores da Polícia Militar Carlos Alberto e Élcio Leite apuravam crimes acerca da venda ilegal de armas por parte de Carlos Alberto.
(Foto: TVCA)

Na denúncia assinada pelo promotor de Justiça, Jaime Romaquelli, o comerciante havia divulgado em grupo de WhatsApp, a venda de uma arma de fogo, tipo revólver, calibre 38.
“Carlos Alberto sabia que havia risco na negociação, pois os supostos compradores tanto poderiam ser policiais em investigação como poderiam ser pessoas relacionadas ao mundo do crime, que poderiam ver naquele anúncio a oportunidade de subtraira arma”, diz trecho do documento.
O caso
Segundo a Polícia Civil, os investigadores se encontraram com Carlos no terminal do CPA III (local combinado) e, em seguida, o comerciante convidou os policiais à entrarem, foi quando começou uma luta corporal, após a negação dos policiais para entrar na residência.
“Seria dentro da casa o local seguro, na visão do acusado e seu irmão, pois ali André se encontrava armado, pronto para agir caso houvesse qualquer gesto diferente da negociação. De fato, assim se deu”, diz documento do Ministério Público.
Em luta corporal, os policiais se identificaram e pediram que se rendessem. Mesmo assim, Carlos mobilizou Élcio por de trás, tentando evitar sua prisão. André Luiz estava dentro da casa, quando ao ver a briga com seu irmão disparou contra o policial militar Élcio.
“Em vez de dar ouvidos ao comando do policial, Carlos lançou-se contra ele em luta corporal, conseguindo imobilizá-lo por trás. A mensagem de identificação em voz alta como sendo policiais, a clara ordem para que cessasse a agressão dada por Wanderson ao réu Carlos Alberto foi ouvida por telefone pelos policiais Cleber de Souza Ferreira (Tenente PM) e Jonathan Carvalho de Santana (soldado PM), que estavam em outro veículo descaracterizado nas proximidades e conversavam discretamente com o policial Elcio Leite por celular segundos antes de ser atingido pelo disparo fatal”, consta nas alegações finais.
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