02 de Julho de 2025
facebook twitter instagram youtube

POLÍCIA Sábado, 05 de Setembro de 2020, 20:09 - A | A

05 de Setembro de 2020, 20h:09 - A | A

POLÍCIA / INSTITUTO DOS ADVOGADOS

Comissão dos Direitos da Mulher emite repúdio contra advogado acusado de agressões

Euziany Teodoro
Única News



A Comissão dos Direitos da Mulher, do Instituto dos Advogados Mato-grossenses (IAMAT), emitiu nota de repúdio em desfavor do advogado Cleverson Contó, acusado de vários casos de agressão física, psicológica e sexual, em Cuiabá. Os casos vieram à tona após várias vítimas irem a público falar sobre o que supostamente sofreram nas mãos do advogado.

"Não podemos compactuar com ações que demonstram desrespeito quanto ao gênero, sobretudo com a constante repetição de atos violentos, sejam físicos, psicológicos, patrimoniais, morais e sexuais, além da impunidade", escreveu a representante da Comissão, Cláudia Aquino de Oliveira.

Ela também lamenta que as vítimas estejam sendo desacreditadas, mesmo com boletins de ocorrência em mãos, além de vídeos e fotos sobre os casos denunciados. O Conselho dos Direitos da Mulher pede que a investigação seja feita e as cabíveis punições que couberem sejam cumpridas.

"Lamentamos que, ainda nos dias de hoje, mulheres sejam desacreditadas em suas denúncias, expostas e diminuídas. Tratam-se de notícias graves e que devem ser devidamente apuradas, com a garantia do contraditório e ampla defesa, com procedimentos adequados, investigação legal e punição no rigor da lei, se for o caso".

Veja a nota na íntegra:

A Comissão dos Direitos da Mulher, do Instituto dos Advogados Mato-grossenses (IAMAT), diante das notícias veiculadas na imprensa, envolvendo diversas mulheres e um advogado, vem a público reafirmar o seu repúdio a qualquer forma de violência contra as mulheres e indignação frente às frequentes práticas de agressões. Não podemos compactuar com ações que demonstram desrespeito quanto ao gênero, sobretudo com a constante repetição de atos violentos, sejam físicos, psicológicos, patrimoniais, morais e sexuais, além da impunidade.

Lamentamos que, ainda nos dias de hoje, mulheres sejam desacreditadas em suas denúncias, expostas e diminuídas. Tratam-se de notícias graves e que devem ser devidamente apuradas, com a garantia do contraditório e ampla defesa, com procedimentos adequados, investigação legal e punição no rigor da lei, se for o caso.

A Comissão dos Direitos da Mulher/IAMAT reafirma sua preocupação com as mulheres vítimas de agressão. Uma sociedade mais justa envolve o fim da cultura de violência contra as mulheres.

Cláudia Aquino de Oliveira
Presidente da Comissão dos Direitos da Mulher do IAMAT

  ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI  

RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3