Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍCIA Sábado, 05 de Setembro de 2020, 20:09 - A | A

05 de Setembro de 2020, 20h:09 - A | A

POLÍCIA / INSTITUTO DOS ADVOGADOS

Comissão dos Direitos da Mulher emite repúdio contra advogado acusado de agressões

Euziany Teodoro
Única News



A Comissão dos Direitos da Mulher, do Instituto dos Advogados Mato-grossenses (IAMAT), emitiu nota de repúdio em desfavor do advogado Cleverson Contó, acusado de vários casos de agressão física, psicológica e sexual, em Cuiabá. Os casos vieram à tona após várias vítimas irem a público falar sobre o que supostamente sofreram nas mãos do advogado.

"Não podemos compactuar com ações que demonstram desrespeito quanto ao gênero, sobretudo com a constante repetição de atos violentos, sejam físicos, psicológicos, patrimoniais, morais e sexuais, além da impunidade", escreveu a representante da Comissão, Cláudia Aquino de Oliveira.

Ela também lamenta que as vítimas estejam sendo desacreditadas, mesmo com boletins de ocorrência em mãos, além de vídeos e fotos sobre os casos denunciados. O Conselho dos Direitos da Mulher pede que a investigação seja feita e as cabíveis punições que couberem sejam cumpridas.

"Lamentamos que, ainda nos dias de hoje, mulheres sejam desacreditadas em suas denúncias, expostas e diminuídas. Tratam-se de notícias graves e que devem ser devidamente apuradas, com a garantia do contraditório e ampla defesa, com procedimentos adequados, investigação legal e punição no rigor da lei, se for o caso".

Veja a nota na íntegra:

A Comissão dos Direitos da Mulher, do Instituto dos Advogados Mato-grossenses (IAMAT), diante das notícias veiculadas na imprensa, envolvendo diversas mulheres e um advogado, vem a público reafirmar o seu repúdio a qualquer forma de violência contra as mulheres e indignação frente às frequentes práticas de agressões. Não podemos compactuar com ações que demonstram desrespeito quanto ao gênero, sobretudo com a constante repetição de atos violentos, sejam físicos, psicológicos, patrimoniais, morais e sexuais, além da impunidade.

Lamentamos que, ainda nos dias de hoje, mulheres sejam desacreditadas em suas denúncias, expostas e diminuídas. Tratam-se de notícias graves e que devem ser devidamente apuradas, com a garantia do contraditório e ampla defesa, com procedimentos adequados, investigação legal e punição no rigor da lei, se for o caso.

A Comissão dos Direitos da Mulher/IAMAT reafirma sua preocupação com as mulheres vítimas de agressão. Uma sociedade mais justa envolve o fim da cultura de violência contra as mulheres.

Cláudia Aquino de Oliveira
Presidente da Comissão dos Direitos da Mulher do IAMAT

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