Ari Miranda
Única News
Um criminoso de 21 anos ligado a uma facção criminosa, foi preso neste sábado (2), horas depois de atirar contra o escritório de advocacia do jurista Marco Antônio Mendes, no bairro Parque das Emas, em Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá).
Em um vídeo registrado pelos policiais após a prisão, o autor dos disparos conta que cometeu conta que cometeu o crime à mando de um dos chefes da facção, sob a justificativa que o dono do escritório estaria devendo “um trabalho” para o grupo.
VEJA VÍDEO NO FINAL DESTA MATÉRIA
Conforme noticiado pelo Única News, além do escritório de Marco ANtonio Mendes, o escritório da advogada Carolina Rodrigues Miranda, que é companheira de chapa de Marco na eleição para a presidência da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no município, também foi alvo de atentado e vandalismo. O escritório do advogado amanheceu com marcas de tiros, enquanto o de Carolina foi pichado pelo criminoso.
De acordo com o o boletim de ocorrência, uma viatura da Polícia Militar fazia rondas pelo no bairro Jaime Seit Fujii, quando avistou o motorista de um veículo com atitudes suspeitas.
Ao fazer a abordagem, a equipe encontrou dentro do carro um pacote de maconha, outro de cocaína e R$ 6.314 em dinheiro vivo.
Aos policiais, o suspeito confessou que era “disciplina” de uma facção criminosa e que foi o autor dos tiros que atingiram a fachada de um escritório de advocacia da cidade, horas antes dele ser preso. Ele contou ainda que era o responsável pela distribuição de drogas e recolhimento do dinheiro do tráfico na região em que foi preso.
Após a prisão, os policiais se deslocaram até a casa do faccionado, onde encontraram munições de .40, uma moto, quatro cestas básicas, balança de precisão e uma grande quantidade de entorpecentes, que seriam preparados para entrega nas “bocas de fumo” atendidas pelo bando.
Diante dos fatos, o criminoso foi encaminhado à delegacia, onde confessou a investigadores que o atentado contra o escritório do advogado foi feito a mando de um dos chefes da facção denominado "Mano Filho", devido a uma dívida de trabalho por parte do dono do local.
“O 'gerente' que mandou, falou que ‘o cara’ [sic.] tava devendo um dinheiro para ele. O advogado pegou dinheiro para defender a causa dos presos e largou o caso”, disse o criminoso em depoimento, sem revelar o nome do mandante do atentado.
O caso é investigado.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!