12 de Maio de 2025
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POLÍCIA Segunda-feira, 12 de Maio de 2025, 12:02 - A | A

12 de Maio de 2025, 12h:02 - A | A

POLÍCIA / MARIDO CONTINUA NEGANDO

Empresária acusada de ser mandante da morte de Renato Nery vai colaborar com investigação

Ela irá falar em depoimento, acompanhada de advogado. A expectativa é que a oitiva ocorra ainda nesta segunda-feira (12).

Kamila Arruda
Ari Miranda
Única News



A empresária Julinere Goulart, presa na semana passada acusada de ser uma das mandantes do assassinato do advogado Renato Nery, decidiu colaborar com a investigação e irá falar em depoimento, acompanhada de advogado. A expectativa é que a oitiva ocorra ainda nesta segunda-feira (12).

Ela e o marido, o também empresário Cesar Jorge Sechi, foram presos na última sexta-feira (9), em Primavera do Leste. Eles teriam contratado o sargento Heron Teixeira, prometendo o valor de R$ 200 mil, para atuar como intermediador na morte do jurista.

A motivação do crime seria a disputa de uma terra avaliada em R$ 200 milhões.

Ao contrário da esposa, Cesar nega envolvimento no crime, e em depoimento prestado na semana passada, optou por permanecer em silêncio.

A conduta dos dois será apurada em inquérito complementar que foi instaurado pela Delegada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que também deve investigar mais a fundo a questão envolvendo o pagamento ao intermediador e executor do crime, e a origem da arma utilizada para matar Nery.

RELEMBRE O CASO

Renato Gomes Nery foi alvo de pelo menos 10 disparos de arma de fogo na manhã do dia 5 de julho de 2024, uma sexta-feira, no momento em que chegava em seu escritório, no bairro do Areão, em Cuiabá.

Segundo a Polícia Civil, o atirador, que segundo as investigações era Alex Roberto de Queiroz Silva, caseiro de uma chácara do sargento Heron Teixeira, já no local à espera do advogado e, após atirar, fugiu do local em uma moto Honda Titan de cor vermelha, que foi apreendida parcialmente desmontada em uma oficina de Barão de Melgaço (104 km de Cuiabá).

Uma câmera de segurança gravou o momento em que o advogado caminha até a porta do escritório, é atingida pelos disparos e cai no chão. No atentado, um dos tiros atingiu a cabeça do jurista, que foi socorrido e encaminhado ao hospital, onde passou por uma cirurgia de urgência. No entanto, não resistiu às complicações e morreu na manhã do dia 6 de julho.

OUTROS PRESOS

Em novembro de 2024, durante a primeira fase da Operação Office Crimes, além de César e Julinere, também foram alvos da primeira fase da operação os advogados Antonio João de Carvalho Junior, Agnaldo Bezerra Bonfim e Gaylussac Dantas de Araujo.

Posteriormente, em abril deste ano, o casal acabou sendo novamente alvos em uma nova fase da operação, em Abril deste ano.

 

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