DA REDAÇÃO
Divulgação

O ex-presidente da Câmara de Cuiabá, cassado em 2014, João Emanuel Moreira Lima, foi preso hoje pela Operação “Castelo de Areia” da Polícia Judiciária Civil (PJC-MT), suspeito de aplicar um golpe em que teria lucrado mais de R$ 50 milhões. Emanuel foi encontrado em um hospital particular de Cuiabá.
De acordo com a investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), o parlamentar integrava um grupo criminoso que agia em todo o Estado, aplicando vários tipos de golpes. Sete vítimas já foram identificadas até agora.
Conforme relato de uma das vítimas, o vice-presidente da empresa Soy Group, João Emanuel, teria utilizado um falso chinês para ludibriá-lo em um suposto investimento em parceria com a China, fazendo com que o investidor emitisse 40 folhas de cheque, que juntas somam o valor de R$ 50 milhões.
As ordens de prisão e buscas são da Vara do Crime Organizado e devem ser cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães. Um dos locais de buscas é o prédio do Soy Group, localizado na Avenida Historiador Rubens de Mendonça ( Avenida do CPA).
Os acusados que tiveram prisão decretada são Shirlei Aparecida Matsuoka; Walter Dias Magalhães Júnior(marido de Shirlei); João Emanuel Moreira Lima, ex-presidente da Câmara de Cuiabá; Evandro Goulart; e Marcelo de Melo Costa (ex-candidato a deputado federal).
O advogado Lázaro Moreira Lima (irmão de João Emanuel) foi alvo de mandado de condução coercitiva. Ele também fará a defesa do irmão.
Os detalhes da operação serão apresentados às 10 horas, durante entrevista no auditório da Diretoria Geral da Polícia Judiciária Civil, na Avenida Coronel Escolástico, em Cuiabá, pelos delegados Anaídes Barros, Flávio Stringueta, Diogo Santana Souza e Luiz Henrique Damasceno.
Cassação
Eleito em 2012 com mais votos dentro de Cuiabá, João Emanuel, teve seu mandato cassado em 2014, por quebra de decoro e também, condenado por improbidade administrativa, mas a Justiça Estadual suspendeu os efeitos da condenação.
A reportagem tentou falar com a defesa do ex-parlamentar, que também foi marido da deputada estadual Janaína Riva (PSDB), mas até o momento não obteve respostas.
Reprodução / Internet

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