Aline Almeida
Única News
Apontada como principal suspeita da morte de uma criança de 5 meses, Ramira Gomes, 22 anos, afirmou que quando acordou já presenciou a criança morta. A vítima era o próprio filho de Ramira, encontrado com pernas e braços esquartejados após um cachorro desenterrar a criança de um buraco. O crime ocorreu em Sorriso (340 km de Cuiabá), mas a mulher foi encontrada em um barco no Estado de Rondônia, tentando fugir para Manaus (AM).
À Polícia Civil de Rondônia, responsável pela prisão de Ramira, a jovem alegou que enterrou a criança num buraco que já estava feito no quintal. A atitude, segundo ela, foi tomada no impulso por ser garota de programa e por pensar que ninguém acreditaria na sua versão.
O depoimento foi repleto de contradições. A investigação é comandada pela Polícia Civil em Sorriso, através do delegado José Getúlio. Ele confirmou que as diligências continuam para colher mais informações. A necropsia da criança já foi requisitada para apontar a real causa da morte. O local do crime também passa por nova perícia, com uso de luminol, para analisar qual foi o local que a criança foi morta.
O corpo do menor foi encontrado na tarde desta segunda-feira (17), sem os braços e pernas, no quintal de uma residência localizada na rua Itajaí, no bairro Beijamim Raiser, em Sorriso. A casa era alugada, e foi desocupada recentemente pela mãe desse bebê. Ramira veio do Acre para Sorriso e dividia a casa com mais duas mulheres e mantinha relacionamento com uma delas.
Uma mulher que passava pela rua percebeu algo estranho na calçada de dentro da casa e foi até o local, e visualizou restos mortais que estavam sendo desenterrados pela cadela. Ramira foi presa nesta terça-feira (18), e na primeira versão alegou que a convivente foi quem matou a criança.
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