Kamila Arruda
Única News
O prefeito de Sorriso, Alei Fernandes (União), negou a acusação de caixa 2 em sua campanha eleitoral no ano passado, e classificou a Operação Rustius, deflagrada pela Polícia Federal, como "especulação".
"De toda sorte, diante da manifestação da autoridade policial a respeito de uma cerebrina utilização de laranjas para pulverizar dinheiro alegadamente proveniente de caixa-dois, é necessário pontuar que isso tudo não passa de especulação sem qualquer lastro probatório concreto, especialmente que envolva a participação dos candidatos eleitos", diz a defesa do gestor municipal, patrocinada pelo advogado Rodrigo Cyrineu.
Investigações dão conta de que o prefeio ultrapassou o limite de gastos determinado pela Justiça Federal e, para não computar esse "extra", teria utilizado uma empresa para contratar um empréstimo de valor superior ao teto permitido, e esse valor teria sido pulverizado em quantias menores e enviados para contas de laranja de realizarem doações oficiais.
"Há certo tempo que os órgãos de investigação vêm sustentando essa narrativa, sem apresentar elementos concretos de quanto, como e porque recursos ou gastos eleitorais foram empregados na campanha. Tudo isso de maneira espalhafatosa e em prejuízo à condução municipal", diz outro trecho da nota enviada pela defesa do prefeito.
Além disso, ainda afirma que a "investigação decorre de uma busca de provas exploratória que possuía uma linha investigativa inventada por um PRF filiado ao partido do candidato derrotado Damiani".
"É a própria Polícia Federal que afirma: o dinheiro apreendido com Nei Frâncio decorre de transações que remontam ao ano de 2019. Portanto, tudo que se vê agora é uma vã tentativa de sustentar a natimorta Operação Rustius", finalizou.
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