Elloise Guedes
Única News
Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atenderam a ocorrência da morte de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, morta com um tiro na cabeça supostamente acidental, no condomínio de luxo Alphaville I, em Cuiabá, foram ouvidos na manhã desta quinta-feira (30), na Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).
Os médicos e enfermeiros chegaram em uma ambulância e entraram na delegacia sem falar com a imprensa. Os policiais militares, que também atenderam a ocorrência, serão ouvidos em breve.
Nessa quarta-feira (29), a polícia recebeu novas provas que pode ajudar nas investigações. O namorado da irmã gêmea da adolescente B.O.C., teria escondido roupas femininas, de adolescente, em sua casa. A mãe dele encontrou as roupas em uma sala da residência, que fica no mesmo condomínio, um dia depois da morte da menina.
A família de Isabele contratou um perito criminal para auxiliar nas investigações da Polícia Civil. O laudo preliminar de necropsia da adolescente concluiu que a menor levou um tiro de curta distância, entre 10 cm a 50 cm, pois havia vestígios de pólvora no rosto da adolescente.
Este laudo desmente o depoimento da menor que efetuou o disparo. Segundo B.O.C., ela teria deixado o case em que guardava a arma cair, quando o disparo acidental aconteceu.
Na terça-feira (28), os irmãos da adolescente B.O.C., que atirou e matou Isabele, depuseram em uma sala especial da delegacia. Eles também estavam na casa na noite em que a adolescente morreu. Os menores chegaram acompanhados da mãe, Gaby Cestari, e do advogado Renan Serra.
Gaby Cestari depôs na semana passada. Ela também estava no dia em que Isabele morreu. O acidente aconteceu na casa de Gaby.
As investigações seguem em andamento, coordenadas pela Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) de Cuiabá. O processo corre em sigilo por envolver adolescentes.
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