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POLÍTICA Terça-feira, 17 de Outubro de 2017, 17:44 - A | A

17 de Outubro de 2017, 17h:44 - A | A

POLÍTICA / PROJETO NA AL

Cobrança de consumação mínima em bares e boates será proibida

Da Redação



(Foto: Ilustração/Web)

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Se for aprovado no Legislativo estadual, o Projeto de Lei 505/2017 que proíbe a cobrança de consumação mínima em estabelecimentos comerciais, vai ter muito cliente que vai 'rodopiar' com dono de bar e restaurante em Mato Grosso. 

 

O projeto que tramita desde o último dia 10, na Assembleia Legislativa, é de autoria do deputado tucano deputado estadual Jajah Neves. Pela matéria, a cobrança fica proibida em bares, boates, casas noturnas, restaurantes e similares seja pelo oferecimento de drinks, brindes ou vales de qualquer espécie a partir do pagamento mínino.

 

De acordo com o parlamentar, que também preside a Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, a sanção da lei reforça o que já está previsto no Código de Defesa do Consumidor.

 

"Consta no Artigo 39 que nenhum estabelecimento pode levar vantagem excessiva sobre o consumidor nem condicionar a aquisição de um produto a outro. Então, na boate, ou você cobra a entrada ou você cobra a bebida. Você não pode condicionar o consumo da bebida à entrada da boate. Vou exemplificar, há casos em que a pessoa tem que consumir 100 reais de bebida, mas digamos que essa pessoa não consiga consumir 100 reais de bebida. O que fazer? Então, por isso é uma prática abusiva, daí a importância da aprovação deste projeto", justifica Jajah.

 

Ainda lembrando que os bares e restaurantes têm o hábito de realizarem, já há tempos, uma espécie de "venda casada", porque a consumação mínima é como um ingresso disfarçado, mas que obriga a pessoa a consumir produtos, mesmo que não concorde com os preços ou não queira comprar nada. 

 

"Os estabelecimentos precisam entender que não se pode impor um consumo mínimo. O cidadão tem que ter a liberdade de fazer o seu consumo mediante o seu desejo e não ser obrigado a consumir o que ele não quer", concluiu Neves. Essa prática já vem sendo combatida por legislações estaduais, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Paraná e em Goiás 

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