Abraão Ribeiro
Única News
O ministro Ribeiro Dantas, da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu habeas corpus em favor do ex‐deputado Gilmar Fabris, condenado em 2ª instância como ficha-suja, que o tornou inelegível.
Com essa decisão do ministro relator, na tarde desta quinta-feira (06), Gilmar Fabris poderá voltar à Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na vaga que hoje pertence ao deputado pedetista Allan Kardec, que era o próximo da fila em termos de voto na chapa de 2018.
A decisão do recurso especial será publicada na segunda-feira (10).
Fabris foi condenado a seis anos e oito meses de prisão, e ao pagamento de 133 dias-multa pelo envolvimento no esquema criminoso que desviou R$ 1,5 milhão da Assembleia Legislativa em 1996, quando era presidente da Casa.
Agora, Fabris deverá ingressar com um recurso na Justiça Eleitoral para que sua candidatura seja deferida e, caso consiga, será alterado o coeficiente eleitoral do Legislativo Estadual.
O Única News tentou contato com Gilmar para saber sobre a decisão, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos resposta.
Outra condenação
Nesta quarta-feira (05), o ex-deputado Gilmar Fabris e o ex-secretário de Estado, Eder Moraes, se tornaram réus na ação oriunda da Operação “Cartas Marcadas”, que investiga esquema de emissão fraudulenta de cartas de crédito, que teria causado prejuízo de R$ 389 milhões aos cofres públicos do Estado.
A ação foi recebida pela juíza da Vara Especializada em Ação Cível Pública de Cuiabá, Célia Regina Vídotti. Também se tornaram réus Ocimar Carneiro de Campos, Anglisey Battini Volcov, Dilmar Portilho Meira, Dorgival Veras de Carvalho, Gerson Valério Pouso e Enelson Alessandro Nonato.
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Fabris e Eder são apontados como mentores de toda trama. Conforme a denúncia, eles capitanearam um “extenso e sofisticado esquema criminoso”, que só foi descoberto após a denúncia de Agentes de Administração Fazendária (AAFs), que afirmaram ter ocorrido a apropriação de certidões de créditos de cunho salarial expedidas pelo Governo do Estado.
A fraude nasceu do pagamento em certidões de créditos a um grupo de AAFs, em função de um acordo trabalhista feito entre o governo do Estado e a categoria, em 2008. Pelo acordo, seriam expedidas duas certidões de créditos aos servidores. Entretanto, foram emitidas sete, das quais cada servidor recebeu apenas três. O restante acabou sendo retirado por representantes legais constituídos pela categoria, sem que os verdadeiros titulares soubessem.
Segundo o MPE, Fabris e Eder, com o objetivo de ocultar o ganho “criminoso e a propriedade de imóveis e bens, utilizaram da conivência criminosa de Anglisy e Laura”. “Anglisey atuou como escudo das tratativas de comercialização realizadas por Gilmar Fabris, situação da qual tinha pleno conhecimento e, conscientemente, aceitou assumir, sendo-lhe canalizada a vantagem ilícita, fruto da prática dos crimes”.
ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI
RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1 - GRUPO 2 - GRUPO 3
Cavalo doido 07/05/2021
Judiciária de Mato Grosso imitando e praticando o inverso do que denominamos Justiça! Bandidos são beneficiados e à população recebendo recados de que o crime compensa!
1 comentários