02 de Maio de 2025
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POLÍCIA Quinta-feira, 20 de Março de 2025, 10:38 - A | A

20 de Março de 2025, 10h:38 - A | A

POLÍCIA / FIM DA LINHA

Faccionados alvos de operação reagem e morrem em confronto com o Gaeco em Cuiabá

Segundo investigações do Ministério Público, suspeitos estavam envolvidos em esquema responsável pela extorsão de comerciantes do município.

Da Redação
Única News



Fabio Junior Batista Pires e Gilmar Machado da Costa morreram em confronto com agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), força policial especial do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), no bairro Nova Conquista, em Cuiabá, durante a Operação Aqua Ilicita.

Segundo o Ministério Público, os dois suspeitos faziam parte de uma facção criminosa, que vem sendo investigada por crimes de lavagem de dinheiro e extorsão de comerciantes da Capital, Várzea Grande e nas cidades de Nobres e Sinop, a 122 e 500 quilômetros da Capital, respectivamente.

De acordo com o Gaeco, os confrontos que resultaram nas mortes dos alvos da operação aconteceram em dois endereços diferentes do bairro Nova Conquista, onde os mandados de prisão seriam cumpridos. Todavia, ambos os faccionados reagiram e morreram no confronto.

Conforme o MP, Fábio Junior, que era conhecido no mundo do crime como “Farrame”, já havia sido alvo de outra ação policial, a Operação "Red Money", deflagrada em 8 de agosto de 2018 pela Polícia Civil e que investigou um esquema de uma facção, que movimentava dinheiro ilicitamente em 10 municípios de MT, por meio da em  de extorsão de comerciantes, cobranças de taxas pela venda de drogas e lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada.

Agentes da Politec e da Polícia Civil estão nos locais onde os confrontos aconteceram e realizam as análises.

Após os trabalhos periciais, os corpos serão trazidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá para exames de necropsia.

“AQUA ILICITA”

A operação visa combater a extorsão, lavagem de dinheiro e organização criminosa, que vinha prejudicando comerciantes de água mineral, que se viram obrigados a aumentar os preços de galões de água mineral a consumidores, com o objetivo de pagar uma taxa de revenda do produto à uma facção criminosa em atividade no Estado.

EXTORSÃO

A operação do Gaeco acontece simultaneamente à outra da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil, a Operação “Falso Profeta” que, assim como a “Aqua Ilicita”, visa desarticular um esquema de extorsão e lavagem de dinheiro praticado por faccionados contra estabelecimentos comerciais que atuam na distribuição de água mineral em Cuiabá e Várzea Grande.

Não há informações se os alvos das duas operações são coincidentes.

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