Marisa Batalha
(Foto: WhastApp)
Os ataques e provocações não foram deixados de lados nesta primeira rodada de debates com os candidatos ao governo, realizada pela TV Vila Real, nesta quinta-feira (30), apesar dos ruídos na comunicação advindas de problemas com os áudio dentro do estúdio, no início do debate.
No estúdio participando desta primeira rodada estão o governador Pedro Taques (PSDB), que busca a reeleição, Mauro Mendes (DEM), Wellington Fagundes (PR), Arthur Nogueira (Rede) e Moisés Franz (PSOL).
As discussões foram abertas pelo ex-prefeito de Cuiabá, o democrata Mauro Mendes, que questionou o senador republicano, Wellington Fagundes, sobre a saúde pública do Estado.
Mas quem pensou que poderia ser um jogo combinado [por ambos serem adversários do governador tucano Pedro Taques, candidato a reeleição] se surpreendeu quando Fagundes, após responder sobre o caos na saúde, prometer obras inacabadas, devolveu a Mendes a pergunta, indagando-o por que ele não teria finalizado obras como o Pronto Socorro que teriam mudado a realidade da Saúde na capital.
Como as regras da tevê permitiram que a 2ª pergunta fosse ainda de Mendes a outro candidato, obviamente, Taques foi a segunda opção do ex-prefeito. E como o gestor tucano tem - sempre que pode - , enviado a seus ex-apoiador o recado sobre sua suposta ineficácia em administrar, já que quatro de suas empresas estariam sob recuperação judicial, Mendes questionou o candidato à reeleição, sobre as grandes empresas que fecharam as portas agora em seu mandato. E porque elas teriam buscado a recuperação judicial ou lacrado suas portas:
Sem saída, Taques admitiu que os fechamentos ocorreram em razão da grande crise financeira nacional. Tentando, no entanto, frisar que apesar da crise “Mato Grosso foi um dos que mais criou emprego".
Já Taques, na sequência optou - por deixar seus principais adversários de lado, neste início, e perguntou sobre os planos de Governo de Artur Nogueira (Rede) e a Moisés Franz (PSOL) sobre ações para segurança na fronteira e atendimento social a pessoas abaixo da linha da pobreza e com isso expor suas propostas para o segundo mandato.
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