Euziany Teodoro
Única News
O delator de um dos esquemas de desvio de dinheiro público durante o governo de Silval Barbosa, em Mato Grosso, João Justino Paes de Barros, ex-presidente da Metamat (Companhia Mato-grossense de Mineração), não pagou a primeira parcela de devolução de recursos, que ficou acordada na delação premiada que conseguiu homologar na Justiça.
Justino denunciou o ex-governador Silval Barbosa e outros cinco ex-secretários de Estado, pela suposta participação em um esquema que roubou e lavou R$ 1,9 milhão dos cofres públicos, via propinas pagas pelo frigorífico Frialto. Sua delação premiada foi homologada em 2016.
O Termo de Colaboração Premiada foi firmado entre o Ministério Público do Estado (MPMT), com a coparticipação da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (DECFCAP), e João Justino.
No Termo, estava prevista a devolução dos recursos públicos – valor não informado –, mas João Justiça não pagou nenhuma parcela até agora.
Na decisão, a juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, deu 10 dias para que o delator justifique porque não fez os pagamentos.
“Compulsando os presentes autos, verifico que restam pendentes de adimplemento as parcelas firmadas no Acordo de Colaboração Premiada pelo colaborador. Desta feita, INTIME-SE a defesa do Colaborador JOÃO JUSTINO PAES DE BARROS para que, no prazo de 10 (dez) dias, preste esclarecimentos sobre o não adimplemento das parcelas pactuadas”, decidiu.
Foram denunciados na delação de João Justino Paes de Barros: Francisco de Andrade Lima Filho, o Chico Lima, ex-procurador de Justiça Pedro Nadaf e Marcel de Cursi, ex-secretários estaduais; o dono das empresas Frialto e Nortão Industrial de Alimentos, Milton Luís Bellincanta; além de Silval Barbosa.
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