Keka Werneck
Única News
O ex-governador e ex-ministro Blairo Maggi (PP) tenta, em um novo recurso, trancar ação que o investiga por improbidade administrativa, em processo que responde por suposta compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado.
A cadeira em questão é do conselheiro afastado Sérgio Ricardo, acusado de corrupção. O caso envolve ainda o ex-deputado José Riva, o ex-governador Silval Barbosa, o ex-secretário Éder Moraes e outros.
Quem vai ser o relator do pedido de Blairo é o desembargador Luiz Carlos da Costa, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT). A ação é por crime de improbidade administrativa, dano ao erário, violação aos princípios administrativos e enriquecimento ilícito. O recurso de Blairo é contra o Ministério Público.
Os argumentos de Blairo Maggi no agravo de instrumento ainda não foram divulgados. No recurso anterior, alegou que já conseguiu derrubar a investigação na esfera criminal e, portanto, o benefício deveria se estender à esfera civil, no caso de improbidade administrativa.
Blairo fez a petição, em primeira instância, mas o juiz Bruno D´Oliveira Marques negou. A defesa então recorreu ao TJ. A ação tramita e será julgada na 2ª Câmara de Direito Público e Coletivo.
Compra de vaga no TCE
Além de Blairo, a compra da vaga teria envolvido o ex-presidente da Assembleia, José Riva, o ex-governador Silval Barbosa, os ex-conselheiros Humberto Bosaipo e Alencar Soares, o conselheiro Sérgio Ricardo, o ex-secretário Eder Moraes, familiares de Alencar e empresários responsáveis pela lavagem dos recursos.
José Riva afirmou à Justiça Federal que a compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT) para o conselheiro afastado Sérgio Ricardo custou R$ 15 milhões e teve o aval do ex-governador e ex-ministro Blairo Maggi.
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