Da Redação
(Foto: Karen Malagoli / ALMT)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e da Sonegação Fiscal (RSF) ouviu nesta quinta-feira (24), o empresário Eraí Maggi, que é cooperado da Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat). Eraí respondeu as perguntas dos membros da comissão e explicou alguns pontos ainda divergentes.
Entre os questionamentos, o empresário explicou o fato de ter outros membros de sua família participantes da Coamat. "Não há impeditivos de familiares participarem da cooperativa, principalmente quando cada membro possui suas próprias áreas e negócios", afirmou. Durante a oitiva, Eraí Maggi explicou também que não faz parte da diretoria da Coamat
Maggi ressaltou ainda que a Coamat sofreu diversas auditorias nacionais e internacionais desde as primeiras notícias sobre a CPI e que os resultados beneficiaram a cooperativa. "Não foi constatada nenhuma irregularidade nas ações da instituição e as auditorias ajudaram, inclusive, a conseguir mais créditos e juros menores perante as instituições financeiras".
Ele ressaltou que a Cooamat não é uma cooperativa de fachada, o que foi comprovado nas auditorias realizadas.
O empresário também disse que não há conflito de interesses no fato de ser presidente do Grupo Bom Futuro e ser um cooperado, fato que é permitido em Lei. "Eu acredito e pratico o cooperativismo desde jovem. Implantei uma cooperativa dentro da escola em que estudava ainda no segundo grau. Para mim, o cooperativismo é uma das melhores formas de associação entre as pessoas. Se for bem gerida e conduzida, traz benefícios para todos e para toda a sociedade. Gostaria que Mato Grosso tivesse a cultura do cooperativismo que se tem na região Sul do país".
O presidente da CPI, deputado estadual José Carlos do Pátio disse, durante a oitiva, que de todas as cooperativas que estão sendo investigadas pela comissão, a Coamat é a que está mais organizada. Diante dos esclarecimentos feitos por Eraí Maggi, e atendendo a indicação do deputado Gilmar Fabris, os membros da CPI votaram por dispensar os depoimentos dos demais diretores do Grupo Bom Futuro.
Para Gilmar Fabris, que é membro da Comissão, a participação do empresário ajudou a esclarecer alguns pontos importantes para a elaboração do relatório. "Vejo que a participação do cooperado Eraí Maggi trouxe mais clareza e que mesmo ele não participando da diretoria, compareceu e trouxe dados importantes para serem avaliado", pontuou.
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