Da Redação
(Foto: Setas-MT)
Desde a última sexta-feira (06), o Governo de Mato Grosso, vem acompanhando o processo de interiorização de 69 imigrantes venezuelanos que saíram de Roraima e aportaram no Estado.
O acompanhamemto que está sendo realizado por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT) está, no entao, à cargo do Governo Federal, junto com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Os imigrantes vieram um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e foram recepcionados no aeroporto pela secretária da Setas, Monica Camolezi, e depois acolhidos na Pastoral do Imigrante, localizada no Bairro Carumbé. O arcebispo de Cuiabá, Dom Mílton Antônio dos Santos, acompanhou a recepção.
O oficial da ONU no Brasil, Paulo Sergio Almeida, que coordenou a operação em Mato Grosso, revelou que o processo de interiorização foi uma estratégia adotada pelo Governo Federal, com apoio técnico de agências das Nações Unidas (ACNUR e OIM), para proporcionar melhores condições aos imigrantes venezuelanos que querem viver e trabalhar no Brasil.
“O nosso papel é fazer o registro dessas pessoas, das famílias, providenciar a documentação, identificar as sua formação escolar e profissional. Os perfis mostram que a maioria dos imigrantes tem o nível médio completo. Alguns até formação universitária. Vamos acompanhar para que sejam inclusos no mercado de trabalho”, informou.
Já a Setas - paralelamente - também vai acompanhar todo o processo, por meio da Superintendência da Família e Serviços Socioassistênciais da Setas (SFSS), que integra o comitê receptivo de acolhimento.
“Esse comitê já está atuando há quase 50 dias neste processo. Inicialmente os imigrantes ficarão por um período de 45 dias, na Pastoral do Imigrante. Esse é uma etapa de adaptação à cidade e também período de inclusão. Vamos dar todo o suporte e incrementar as ações do Sine, para promover a inclusão produtiva”, disse a secretária.
Os imigrantes venezuelanos aderiram ao programa de forma voluntária e aceitaram deixar Roraima para buscar oportunidades em outras localidades. Todos foram devidamente imunizados em relação a doenças como sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, difteria, tétano e coqueluche.
Os venezuelanos passaram por regularização migratória junto à Polícia Federal, seja por meio de solicitação de refúgio ou de residência temporária. Outro requisito é atender ao perfil das vagas nos abrigos na localidade de destino.
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