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POLÍTICA Terça-feira, 02 de Outubro de 2018, 18:31 - A | A

02 de Outubro de 2018, 18h:31 - A | A

POLÍTICA / LIVE DO ÚNICA

Fávaro: gostaria de morar no Estado que Taques diz em seus números

Luana Valentim



(Foto: Roger Perisson)

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O candidato ao Senado pelo PSD, Carlos Fávaro declarou em Live do Site Única News nesta terça-feira (2), que gostaria de morar no Estado apresentado pelo atual governador Pedro Taques (PSDB) que constantemente apresenta números positivos com relação a segurança pública, mesmo que a realidade seja contraditória.

 

Fávaro destaca que Taques fala que a saúde pode estar melhor e que já abriu mais de 200 UTIs, no entanto, por falta de repasses essas unidades estão fechadas como em Rondonópolis que cerca de 15 leitos foram fechados. Outro ponto levantado é que o tucano afirma que fez 2.600 km de rodovias, porém, não revela que, na verdade, foi feito somente recapeamento e que ainda utilizou recursos deixados pela gestão passada, Silval Barbosa.

 

“Recursos do governo BNDES que desviou dinheiro do Fethab para outras finalidades, como pagar o custeio. Do contrário, poderia ter feito muito mais. Ele [Taques] dobrou o Fethab e não fez a infraestrutura que deveria fazer”, afirmou.

 

Continua ainda frisando que Taques aponta que hoje tem mais viaturas, no entanto, não conta que não está efetuando o pagamento do aluguel deixando-as ainda sem combustível e os carros acabem ficando parados nas ruas. Além de ter contratado mais policiais, mas mesmo eles trabalhando muito, os índices de criminalidade continuam aumentando.

 

“Eu mesmo em menos de 15 dias fui vítima de dois assaltos, minha casa em Lucas do Rio Verde foi assaltada e depois o meu carro também foi roubado quando eu estava entrando em um veículo de comunicação para dar entrevista e o meu assessor estava manobrando o carro quando os bandidos chegaram e tomaram o veículo”, disse.

 

Fávaro pontuou que muitos casos como esses acontecem diariamente, questionando ainda sobre os números referentes a segurança e a infraestrutura querendo que sejam apresentados o quanto melhorou e quem saiu beneficiado com esses resultados apresentado por Taques.

 

Ele esclareceu também que deixar o cargo de vice-governador não foi um ato impensado e sim uma estruturação. Relatou que quando ganhou as eleições juntamente com Taques, tinha a convicção de que iriam mudar Mato Grosso e fazer um Estado melhor, o que se manteve nos primeiros seis meses.

 

No entanto, posteriormente percebeu que o tucano não estava preparado, que começou a pensar em alcançar cargos mais altos como a presidência da República mesmo sem antes ter governado Mato Grosso. E que mesmo alertando internamente para que ele tenha cuidado com os excessos de gastos e a falta de respeito pelo dinheiro público, não era ouvido.

 

“Mas eu tinha que me comportar como tal. Imagina se eu viesse a público e dissesse que esse governo não vai dar certo, eu iria ser acusado de ser um vice que trabalhou contra e de ter desestabilizado o governo. Mas chega um momento que a gente tem que falar de futuro e o momento é no ano das eleições”, frisou.

 

Ao fazer a reflexão, Fávaro entendeu que Mato Grosso não merece viver mais quatro anos sob o comando de quem está despreparado, sem experiência de governar um Estado como esse. Sendo assim, decidiu por romper com o tucano e construir um plano em que acredita para o Senado e apoiar aquele que, para ele, é a melhor escolha para o Estado que teve bons resultados como prefeito de Cuiabá e poderá fazer muito mais pelos mato-grossenses.

 

 

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