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POLÍTICA Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2022, 14:40 - A | A

10 de Fevereiro de 2022, 14h:40 - A | A

POLÍTICA / REBATEU CRÍTICAS DA SMS

"Foi necessário reduzir leitos para atender demandas que ficaram paradas", diz Figueiredo

Mayara Campos
Única News



O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, rebateu as críticas feitas por Suelen Alliend, secretária de Saúde de Cuiabá, após o Estado notificar o Município para a ampliação de leitos Covid-19. Ele afirmou que a Pasta priorizou a abertura de vagas, ampliando cerca de 150 leitos entre 17 de janeiro e 02 de fevereiro.

“A própria gestão da SES faz o árduo exercício de reabrir leitos Covid-19 porque neste momento é muito necessário, a população precisa. Temos uma taxa de ocupação alta e precisamos do empenho de todas as esferas, inclusive a municipal. O gestor da Saúde precisa entender que administrar esta pasta em meio à pandemia é trabalhar com cenários que podem mudar muito rápido”, avaliou Figueiredo.

O gestor estadual da Saúde fez um apelo junto à imprensa, no início desta semana, para que Cuiabá reabrisse os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para Covid-19. Surpresa com a declaração, a secretária Suelen Alliend disse que Figueiredo esqueceu que foi ele quem determinou, por meio de notificações extrajudiciais, o fechamento dos leitos em Cuiabá.

“Foi com surpresa que me deparei com a afirmação de que Cuiabá já teve mais de 70 leitos e hoje só tem 30. Na verdade, Cuiabá ampliou serviços no primeiro e segundo picos da pandemia, chegando a oferecer 155 leitos de UTI exclusivos para Covid-19, no Hospital São Benedito e no Hospital Referência, além de oito leitos de UTI exclusivos para gestantes no Hospital Júlio Muller, que atenderam não só aos cuiabanos, mas a todos os munícipes de Mato Grosso”, explicou.

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Atualmente, os leitos de UTI Covid-19 em Mato Grosso registram ocupação de 81%. Enquanto o Estado mantém 100 leitos de UTI apenas na baixada cuiabana, a gestão municipal de Cuiabá mantém 39 vagas de UTI na capital.

Já a notificação da SES que solicitou o bloqueio de leitos Covid-19 em Cuiabá ocorreu em setembro de 2021, quando as UTIs Covid-19 chegaram a ter 30% de ocupação; isto é, 70% de capacidade ociosa.

Como forma de equilibrar as demandas, a SES solicitou que o município de Cuiabá remanejasse leitos da Covid-19 para o atendimento de pacientes que aguardavam há anos pelas cirurgias eletivas.

Cuiabá já recebeu R$ 5,3 milhões em recursos para a realização de cirurgias eletivas pelo programa Mais MT Cirurgias. Mesmo com o desligamento dos leitos Covid-19, não houve a absorção de demandas eletivas por parte da gestão municipal, que integra o programa.

“Naquele contexto, foi necessário reduzir leitos para conseguir atender as demandas que ficaram paradas durante a pandemia e que já estavam em espera antes. Em quatro meses, os hospitais geridos pelo Estado realizaram mais de 77 mil procedimentos eletivos. O dinheiro público da saúde não deve ser destinado para manter leitos vagos, deve ser utilizado para atender a população quando ela precisa. Agora, a população precisa de leitos Covid-19”, concluiu Gilberto. (Com informações da assessoria)

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