Thays Amorim
Única News
O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (UB), anunciou nesta quarta-feira (23), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), a sua exoneração do Governo do Estado. Mauro não confirmou uma possível candidatura na eleição em outubro deste ano, mas destacou que irá conversar com a família e não descartou a possibilidade. O braço direito do governador Mauro Mendes (UB) falou que quer tempo para se dedicar ao seu partido, o União Brasil, visando a campanha deste ano.
O anúncio foi realizado no plenário da Casa de Leis. A sessão foi temporariamente suspensa pelo presidente da Mesa Diretora, deputado Eduardo Botelho (UB). A decisão foi tomada em conjunto com o governador Mauro Mendes (UB).
"Mas conversamos muito com o governador Mauro Mendes durante todo esse tempo, e decidimos em conjunto que era o momento de eu sair da Casa Civil e me dedicar, ter a liberdade também nesse tempo, de me dedicar ao nosso partido, o União Brasil, como um dos coordenadores políticos, e logicamente de ter a liberdade de escolha, se volto para as minhas empresas e para a minha família", apontou.
Sem citar uma possível candidatura, o chefe da Pasta disse que pretende ter "liberdade" durante o período eleitoral para as articulaçãoes com o seu grupo político. “Eu vou coordenar novamente junto com vocês o União Brasil, no futuro posso até voltar para o Governo, posso ser alguma coisa, mas nesse momento, eu quero ter essa liberdade nesse espaço eleitoral para poder contribuir com o meu grupo político. Muito obrigada a todos”, pontuou.
Carvalho ressaltou a lealdade ao governador e enfatizou o histórico político entre ambos desde 2008, quando foi coordenador de campanha na disputa de Mendes à prefeitura de Cuiabá, em 2010, ao Governo do Estado e em 2012, quando o atual chefe do Executivo Estadual foi eleito prefeito da Capital. Na época, o chefe da Casa Civil afirmou que não esteve no secretariado do Palácio Alencastro devido às suas atividades empresariais.
Recentemente, em entrevista à imprensa, o governador destacou o sonho do chefe da Casa Civil em disputar a suplência ao Senado. A decisão deve ser tomada em conjunto com o grupo político, que ainda não definiu oficialmente se irá apoiar a candidatura do senador Wellington Fagundes (PL) ou se segue com o deputado federal Neri Geller (PP).
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