13 de Dezembro de 2024
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POLÍTICA Sexta-feira, 29 de Junho de 2018, 15:42 - A | A

29 de Junho de 2018, 15h:42 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO DO BÔNUS

Ministra do STF irá analisar pedido de soltura de deputado, preso há 51 dias

Da Redação



(Foto: Reprodução/Web)

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O processo da procuradoria-geral da Assembleia Legislativa que pede a soltura do deputado estadual Mauro Savi (DEM), foi devolvido a ministra Rosa Weber, nessa quinta-feira (26), pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmén Lúcia.

 

O parlamentar está preso preventivamente no Centro de Custódia da Capital (CCC) desde o dia 9 de maio - data em que foi deflagrada a operação Bônus, 2ª fase da Bereré -, acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de chefiar um esquema de corrupção que desviou R$ 30 milhões do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O parlamentar democrata já amarga 51 dias preso, nesta sexta (29).

 

Savi deverá ficar na prisão por mais um mês, pois, dificilmente haverá tempo hábil para a ministra Weber analisar a reclamação da Assembleia Legislativa já que o Supremo entra nesta sexta-feira (29) em recesso e só retorna no dia 31 de julho.

 

O documento tenta derrubar a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça (TJ), José Zuquim, que tornou sem validade a tentativa dos deputados de soltar o colega.

 

A Procuradoria da AL, argumenta que Zuquim deveria ter cumprido a resolução no sentido de conceder o alvará de soltura do parlamentar. Para a AL, o desembargador feriu a autonomia e independência entre os poderes.  A Procuradoria entende que os deputados têm o direito de deliberar sobre a prisão do colega, já que esta situação ainda não está pacificada no STF.

 

Até o momento, Savi já teve quatro HC negados pela Justiça, TJ e STF, na tentativa de sair da prisão.

 

O esquema

 

O deputado Mauro Savi foi preso em 9 de maio durante a operação Bônus, 2ª fase da operação Bereré, deflagrada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) criminal.

 

O parlamentar foi acusado de ser o intermediador do acordo que deu origem ao esquema de fraude, desvio e lavagem de dinheiro na ordem de R$ 30 milhões no Detran.

 

A prisão foi decretada pelo desembargador José Zuquim, que determinou ainda o cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo e Brasília.

 

Além de Mauro Savi, foram presos preventivamente os primos do governador tucano Pedro Taques o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, seu irmão, Pedro Zamar Taques (ambos primos do governador Pedro Taques), e os empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo” e José Kobori. Todos permanecem presos

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