Aline Almeida
Única News
Divulgação
Euzébio Diniz e Neri Geller
O partido Progressistas de Mato Grosso, comemorou a vitória no julgamento do ex-deputado federal Neri Geller. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para acolher o recurso de Geller contra a cassação do seu mandato, que o tornou inelegível. A votação do recurso iniciou dia 8 de dezembro e está prevista para ser concluída nesta sexta (15).
Para o secretário-geral do partido no Estado e presidente do diretório de Cuiabá Euzébio Diniz, a decisão mostra que a justiça foi feita. "Este processo tirou a eleição de um dos deputado federal mais atuante do estado, era para termos o Neri como senador, sem demérito ao atual ocupante da cadeira. Mas todos sabemos das reais chances que o Neri tinha de ganhar aquela eleição, mas é vida que segue e agora é olhar pra frente e juntos com o partido trabalharmos um novo projeto", destacou o presidente do diretório.
Diniz reforçou a liderança de Neri e a importância dele para o PP. "Vamos atuar firmemente nas eleições municipais, para elegermos o maior número de prefeitos, vice prefeitos e vereadores, já projetando as eleições de 2026, temos certeza que o ex-deputado Neri será muito importante neste processo todo, pois se trata de uma grande liderança política do nosso Estado", completou Euzébio.
Entenda
A cassação e, consequentemente, a inelegibilidade de Neri foram os principais fatores que o impediram de assumir um cargo no governo do presidente Lula (PT), sendo impedido de assumir pela Casa Civil. Com o recurso provido, Neri poderá assumir cargo em Brasília.
Votaram a favor de Neri, o relator Raul Araújo, o presidente do TSE Alexandre de Moraes, e os ministros Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques. Ainda faltam os votos de Nunes Marques e Cármen Lúcia, que está sendo substituída por Isabel Gallotti. O recurso é julgado no plenário virtual.
Neri teve o mandato cassado em agosto de 2022, perto da “largada” das eleições. Ele até então era pré-candidato ao Senado e não conseguiu levar adiante sua candidatura, visto que perdeu apoio e ficou proibido de usar recursos do fundo eleitoral para sua campanha.
A cassação do ex-deputado ocorreu após o Ministério Público Eleitoral o acusar de triangulação financeira durante a campanha de 2018, além de abuso de poder econômico, culminado com a prática de arrecadação de gastos ilícitos.
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