Da Redação
(Foto: Ilustração)
Ainda em novembro, a Prefeitura de Cuiabá deverá lançar as obras de três unidades voltadas ao atendimento de pessoas que sofrem de transtornos mentais ou são dependentes químicas.
De acordo com a secretária de Saúde de Cuiabá, Elizeth Araújo, as duas funcionarão como casas de acolhimento, onde será possível fazer internações. 'Também estão nos planos do Palácio Alencastro reformar e ampliar o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Adolescer. Uma casa voltada ao atendimento de adolescentes, a unidade deve passar a funcionar 24 horas por dia', ainda diz a secretária.
Paralela a estas ações, o prefeito peemedebista, Emanuel Pinheiro quer criar um plano de ação integrada emergencial entre Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, que são as três maiores cidades do Estado, voltado a essa rede de atendimento às pessoas que têm dependência química.
Lembrando que no início de sua gestão, Pinheiro em uma de suas primeiras ações como gestor municipal, assinou decreto reduzindo a jornada de trabalho, sem perda salarial, para servidores que tivessem familiares com transtornos mentais ou dependentes químicos.
Na época, Emanuel revelou que haviam algumas promessas de campanha que fazia questão de cumprir como esta e ainda a Hora Estendida, que propôs que as crianças permanecessem na unidade educacional por mais tempo devido à incompatibilidade entre o horário de término da jornada de trabalho dos pais com a o encerramento das atividades educacionais, nos Centros Municipaiis de Educação Infantil (CMEIs).
O juiz Mário Kono defende - ainda dentro deste debate -, que o processo deveria ser iniciado por um sistema preventivo. Na crença que esta ação é o principal eixo que, mais adiante, evitaria o tratamento e, sobretudo, a repressão. 'Não que estes não sejam necessários, mas se você trabalhar a prevenção, você não chega aos outros estágios ou chega em bem menor número'.
Na Câmara
(Foto: Ilustração)
Em junho deste ano, uma lei municipal criou em Cuiabá uma “política de internação voluntária, involuntária e compulsória” e determinou a instalação de uma unidade de atendimento psicossocial para dependentes químicos na capital.
De autoria do vereador Elizeu Nascimento (PSDC), que é policial militar, o projeto foi vetado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) sob o argumento de vício de iniciativa, por gerar gastos ao município.
O veto acabou derrubado pela Câmara Municipal e a lei foi promulgada. Mas para que ela saia do papel, precisa de recursos públicos que, conforme a própria lei, devem ser reservados no orçamento municipal de 2018.
A proposta, de acordo com o vereador, na época, é que a unidade municipal de atendimento psicossocial funcione como um ponto de referência onde as famílias poderão, inclusive, solicitar apoio de uma equipe médica para realizar internações involuntárias.
Elizeu - em recente conversa com a imprensa - lembrou da necessidade de que a unidade de atendimento psicossocial além de atender os dependentes, que eles ainda possam permanecer no local até estarem completamente recuperados - e não apenas durante o processo de desintoxicação, que dura poucos dias e não é garantido contra recaídas. (Com informações o O Livre)
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