Wellyngton Souza / Única News
(Foto: MPE-MT)

O procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo, é favorável ao afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, após ter sido flagrado recebendo suposta propina do então chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio Corrêa.
Na tarde desta quinta (14), Curvo se reuniu com onze dos 25 vereadores de Cuiabá que pediam a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), contra o chefe do Palácio Alencastro. Entretanto, dos onze, apenas seis assinaram o pedido na Casa de Leis, quando a proposta são nove assinaturas para abertura da CPI.
"No meu ver, quando qualquer agente público é visto fazendo algo ilícito é um erro gravíssimo. Ainda mais se tratando de corrupção. Diante dos fatos, era preciso sim um afastamento", declarou Curvo.
Pinheiro é um dos investigados no inquérito instaurado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, após ser citado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB), como um dos deputados que recebiam 'mensalinho', como garantia que os projetos de governo, enviados pelo ex-gestor, fossem aprovados. Pinheiro além de ter sido citado, ainda foi filmado recebendo a suposta propina.
Também nesta quinta, o ministro do Supremo Tribunal Feferal (STF), Luiz Fux, negou o pedido da Procuradoria Geral da República (PRG) que requeria o afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB).
A falta de contemporaneidade dos fatos foi o motivo para o ministro negar o afastamento. “Não há que se falar em afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro por conta de ato levado a efeito no cumprimento de mandato de parlamentar estadual”, diz a decisão.
A Prefeitura de Cuiabá e a residência de Emanuel, forma alvos de busca e apreensão nesta quinta, durante deflagração da operação Malebolge, desencadeada pela Polícia Federal. Da residência, foram retirados apenas um malote com documentos, um computador e um notebook.
A Malebolge foi desencadeada em dois Estados e em Brasília, contra alvos citados na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Foram cumpridos mandados em 64 endereços. Em Mato Grosso, a operação teve como alvo, além de Pinheiro, vários parlamentares e já causou o afastamento de cinco conselheiros no Tribunal de Contas do Estado.
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