Abraão Ribeiro e Keka Werneck
Única News
O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), disparou contra os responsáveis pelas obras da Copa de 2014, que foram realizadas na Capital.
Em entrevista durante evento do Estado para lançamento de obras, nesta quinta-feira (18), Stopa afirmou que a trincheira da Jurumirim terá que ser “totalmente reconstruída”, isso porque os responsáveis na época da execução da obra “jogaram dinheiro fora” e não fizeram algo de qualidade.
A resposta veio após o vice-prefeito ser indagado sobre uma provocação do secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo, que criticou, hoje pela manhã, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) dizendo que a proposta de plebiscito para o VLT x BRT é “rasgar dinheiro fora” e que Pinheiro estaria usando esse tema como uma “plataforma política para 2022”.
Stopa não se fez de rogado e devolveu a crítica fazendo uma alusão as obras da Copa.
“Olha, rasgar dinheiro fora é você investir em mais de um bilhão de reais em algo que não funcionou. Esse tipo de coisa que é gastar e jogar dinheiro fora. Jogar dinheiro fora, por exemplo, é o que se fez com a trincheira da Miguel Sutil com a Jurumirim, que eu não sei se vocês sabem, mas ela terá que ser completamente reconstruída, por quê o mesmo Governo que trabalhou o VLT e que aprovou o VLT, é o mesmo Governo que fez a trincheira. Agora ela ficará sete meses fechada, em obras, causando tumultos a Cuiabá. Se ela tivesse sido bem-feita, não precisaria ser reconstruída agora”, disparou o vice-prefeito.
“Na realidade, o que a gente tem que entender é que jogar dinheiro fora são as coisas malfeitas, as obras malfeitas, e isso aconteceu infelizmente na época da Secopa”, disse.
Sobre a restauração da trincheira, o secretário estadual de Obras, Marcelo Padeiro, explicou ao Única News como se dará a interdição do local e quais trabalhos serão desenvolvidos durante esses 07 meses.
“No dia 8 de março colocamos os pontos que serão interditados, já estaremos em obras na Trincheira Jurumirim. Primeiro nós vamos trabalhar na parte estrutural, na ida no retorno, e depois vamos trabalhar na parte de pavimentação. São obras que precisamos fazer porque senão daqui a um futuro próximo, 10, 15 anos, poderá acontecer algum problema”, disse Padeiro.
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