Da Redação
(Foto: TCE-MT)
Relatórios da Polícia Federal apontaram que o conselheiro Sérgio Ricardo usou R$ 2,5 milhões ilegais para a compra da concessão pública da Rede Mundial de Rádio e Televisão, em 2009.
Na decisão, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux afastou cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O afastamento foi determinado durante a deflagração da Operação Malebolge. Além de Sérgio Ricardo, Antonio Joaquim, José Carlos Novelli, Waldir Teis e Valter Albano tiveram as casas e gabinetes revistados pela PF.
De acordo com os documentos, a concessão tinha sido adquirida por R$ 5 milhões, sendo que a metade do valor foi paga com a devolução do dinheiro que Sérgio repassou ao conselheiro Alencar Soares como adiantamento para ocupar a sua vaga no TCE.
Sérgio inclusive já tinha sido afastado em janeiro deste ano depois que foi acusado de comprar a vaga de Alencar pelo valor de R$ 12 milhões. O valor foi obtido por meio de empréstimo com o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, delator da Operação Ararath.
Vaga no TCE
Em 2009, o conselheiro afastado e o ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes, estavam negociando duas vagas no TCE. O pagamento foi acertado em R$ 4 milhões.
Mas, o conselheiro desistiu da venda e chegou a devolver o adiantamento de R$ 2,5 milhões a Sérgio. No entanto, dias depois os dois voltaram a se comunicar sobre a negociação e o acordo foi fechado por R$ 12 milhões.
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