DA REDAÇÃO
Montagem / Única News

A juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, foi afastada da ação movida contra a ex-primeira dama de Mato Grosso, Roseli Barbosa. Por unanimidade, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) decidiu impedir a magistrada de julgar a esposa de Silval Barbosa (PMDB). Com isso, conseqüentemente, todos os atos do processo também foram anulados. A integra da decisão ainda não foi disponibilizada.
Votaram pelo afastamento da juíza os desembargadores Pedro Sakamoto (relator), Orlando Perri e Rui Ramos Ribeiro.
Roseli é acusada de chefiar um esquema de corrupção que fraudava cerca de R$ 8 milhões pertencentes aos cofres públicos, quando ainda comandava a Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas) na gestão anterior.
A organização criminosa que alterava licitações e contratos da Pasta, firmados com uma empresa que nunca antes existiu, foi descoberta nas Operações Arqueiros e Ouro de Tolo, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), em abril do ano passado.
A ex-gestora da Setas foi presa na segunda fase da Operação Arqueiro. Entretanto, ingressou com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e seis dias depois foi posta em liberdade.
A defesa de Roseli, representada pelo advogado Ulisses Rabaneda, pediu inclusive, a suspeição da juíza Selma, com o argumento de que a magistrada teria violado as regras de acusação, quando tentou atribuir a culpa a ré, baseada em depoimentos de delatores.
Para o desembargador Orlando Perri a demonstração de superioridade da magistrada ficou notório, uma vez que foi exagerada no modo como tratou a acusada.
Conforme Rabaneda, "o TJ reconheceu que houve uma falha gravíssima da magistrada e determinou a anulação total das decisões contra todos os réus, uma vez que baseou a acusação criminal em uma conversa sigilosa que teve com um dos acusados".
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