G1
Gustavo Garcia e Paloma Rodrigues
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse nesta quinta-feira (4) esperar que o Ministério da Saúde demonstre "em ações" não ser "negacionista" em relação à pandemia da Covid-19.
Pacheco deu a declaração no plenário do Senado, ao participar de uma sessão com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco; o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres; e a diretora da agência Meiruze Freitas.
Durante a sessão, Elcio Franco disse: "Não há negacionismo por parte do Ministério da Saúde em adquirir vacinas, em disponibilizar vacinas para a população. Nós temos a consciência de que só dessa forma conseguiremos conter essa pandemia no país e no mundo".
Ao final da sessão, Pacheco reforçou a necessidade do uso de máscaras, da higienização das mãos e do distanciamento social, medidas recomendadas por autoridades sanitárias, especialistas e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como forma de evitar a disseminação ainda maior do coronavírus.
"É isso que nós esperamos. [Foi] uma fala precisa do secretário-executivo, coronel Élcio, de que o Ministério da Saúde não é negacionista. Demonstre não ser negacionista com suas ações, com exemplo a ser dado para a população brasileira. É isso que nós esperamos", acrescentou o presidente do Senado.
Na sessão, quando fez a cobrança ao Ministério da Saúde, Pacheco estava sentado na cadeira reservada ao presidente do Senado. Ao lado dele, estava o secretário-executivo do MS, Elcio Franco.
Durante a sessão, Franco disse que a vacina é a "saída" para o Brasil superar a pandemia.
"A vacina é a saída para essa situação. É com transparência, campanha publicitária, e com veículos de comunicação fazendo informação, não desinformação, para gerar a consciência em todos os brasileiros, para se imunizarem", disse.
Ao longo da audiência, vários senadores fizeram críticas a comportamentos do presidente Jair Bolsonaro, que costuma participar aglomerações e criticar a máscara, contrariando as recomendações de especialistas.
Nesta quinta, Bolsonaro xingou de "idiota" quem defende a compra de mais vacinas e acrescentou: "Só se for na casa da tua mãe".
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