Mayara Campos
Única News
O senador, Jayme Campos (DEM) afirmou que conversou com o governador Mauro Mendes (DEM) sobre o remanejamento de escolas estaduais aos municípios. Ele disse ainda nesta segunda-feira (04), que pediu para que a Escola Estadual Licinio Monteiro da Silva, em Várzea Grande, não seja afetada.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou em setembro, que iria transferir a gestão de escolas estaduais para as Prefeituras. Uma das escolas é a Licinio Monteiro, localizada no bairro Jardim Aeroporto, que atende quase 1.700 alunos.
Diante do anúncio, as comunidades escolares manifestam desde então para que as escolas não sejam fechadas ou transferidas para o Município. O deputado estadual, Lúdio Cabral (PT), chegou a convocar o secretário de Educação, Alan Porto, para que esclarecesse essa medida, na Assembleia Legislativa (ALMT), no entanto, Porto não compareceu à sessão.
De acordo com Jayme, a Escola Licinio Monteiro é um colégio tradicional de Várzea Grande, que possui grande representatividade na cidade. A unidade escolar homenageia Licinio Monteiro da Silva, que foi prefeito do município nos anos 50, e responsável por convencer o Governo Federal a construir o aeroporto.
Segundo o democrata, o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), já avisou que está paralisada a tratativa do Município em assumir a gestão da escola. Mas mesmo assim, Jayme ligou para Mendes, pleiteando o não fechamento da instituição de ensino.
“Tenho certeza que o governador será sensível. Então, acho que os alunos irão continuar lá. Até porque, é um colégio que está muito bem localizado estrategicamente e geograficamente na cidade de Várzea Grande. Não seria bom o fechamento dela. Várzea Grande é uma cidade que precisa abrir mais escolas. O prefeito Kalil Baracat já disse que está praticamente definido que ele não vai fazer essa mudança. O nome Licínio Monteiro tem muito a ver com Várzea Grande, de forma que o governador será sensível e essa possibilidade vai barrar por aí. A escola seguirá com portas abertas”, declarou o senador.
Jayme acrescentou ainda que defende o fechamento de escolas que funcionam de forma ociosa, para prevenir os gastos com desnecessários com o dinheiro público.
“Eu não sou contra em escolas que tem cinco, seis, sete alunos e que se tornam oneroso para o Estado. Mas, neste caso, o Licínio é especial. É um colégio que atende a demanda e que destes 1.500 alunos que estudam lá muitos são trabalhadores que vêm de Cuiabá e já descem para estudar neste colégio. Acho que quando você faz o remanejamento para outros locais, isso dificulta a locomoção e principalmente com a questão do horário fazendo com que eles não cheguem dentro do horário”, completou o democrata.
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