Ari Miranda
Fred Moraes
Única News
Questionado por jornalistas na manhã desta quarta-feira (7) sobre uma possível interferência do Governo do Estado na eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta quarta-feira e a exclusão da deputada Janaina Riva do processo eleitoral para o biênio 2025/26, o atual presidente da AL, deputado Eduardo Botelho (UB) colocou “panos quentes” e evitou falar do assunto.
Aos jornalistas, Botelho disse que, mesmo na presidência, não teve interferência na composição da chapa encabeçada pelo deputado Max Russi (PSB), se isentando da escolha do deputado João José de Matos, o Dr. João (MDB) para o cargo de primeiro secretário no lugar de Janaina, que era a mais cotada entre os parlamentares para assumir a vaga.
“Eu sempre defendi o nome da deputada Janaina [ao cargo de secretária]. Na minha chapa, ela sempre esteve, inclusive foi minha vice-presidente, sempre esteve ao lado, junto comigo. Todavia, não fui eu que montei essa chapa. Quem montou a chapa foi o deputado Max [Russi] junto com o deputado Dr. João”, disse Botelho.
“Quando conciliaram que o nome do 1º secretário seria o Dr. João, eu saí da disputa e disse 'doravante vocês tocam, vocês conduzem e eu não vou mais participar de nada'. E realmente não participei", completou.
Questionado se o fato de Janaina não ter sido a escolhida para ocupar a vaga de primeira secretária da Casa de Leis seria um atitude machista por parte dos deputados, que são a maioria no Parlamento Estadual, Botelho descartou a possibilidade, classificando a mudança e escolha do colega de partido de Janaina como algo “natural” dentro do processo de composição de chapas.
"O parlamento é assim. Já teve eleição aqui que o ‘cara’ [Sic.] era presidente até a meia-noite e de meia noite pra manhã, ele perdeu a eleição. (...) Todo lugar é assim. A cabeça das pessoas muda de uma hora para outra”, concluiu.
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