Euziany Teodoro
Única News
O Democratas realizou suas convenções e confirmou Júlio Campos ao Senado. Na primeira suplência, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco, unindo a região Norte do Estado à chapa. Para a segunda suplência, o convite está feito ao presidente da Associação dos Municípios Mato-grossenses (AMM), Neurilan Fraga (PL).
O governador Mauro Mendes, também do Democratas, não participou do evento, pois cumpria agenda em Barão de Melgaço (a 102 km de Cuiabá). Sua ausência foi sentida e comentada. Ele está dividido sobre quem apoiar, pois além de Júlio, seu colega de partido, também são candidatos o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e Carlos Fávaro (PSD), que esteve ao lado de Mendes em 2018 e foi seu secretário no escritório de Representação em Brasília.
O Democratas sugeriu que o governador fique, no mínimo, neutro, mas muitos avaliam que, pelo perfil de Mauro Mendes, isso não deve acontecer.
“Pedimos a ele que, como tem três amigos, três aliados dele disputando o mesmo cargo de senador, que o melhor caminho para ele era a neutralidade. Ele prometeu que ficaria isento do processo e continuaria governando bem Mato Grosso como vem fazendo”, disse Júlio Campos, durante o evento.
Confiante em sua candidatura, Júlio afirmou que a vaga foi "criada" para ele. “Sei que muitos achavam que estava encerrada a minha carreira. E estou tendo uma nova vida. Há três anos passei por um transplante. Todos achavam que eu estava fora de combate. Hoje, estou revigorado. Tenho certeza da nossa vitória. Essa vaga não existia e foi criada para mim, não adianta. Deus fez essa vaga para mim”, disse.
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