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POLÍTICA Quarta-feira, 05 de Outubro de 2016, 14:40 - A | A

05 de Outubro de 2016, 14h:40 - A | A

POLÍTICA / FILHOS DE GEPETO

Gaeco deflagra segunda fase da Operação Ventríloquo

A prisão preventiva para o sevidor Franscisvaldo Pacheco foi decretada pela juíza Selma Rosa de Arruda

Karollen Nadeska e Ruan Cunha / Única News




(Foto: Internet)

karollen

Deputado Romoaldo Júnior citado no esquema envolvendo seu chefe de gabinete Francisvaldo Mendes Pacheco

 


 

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, composto por promotores de Justiça, delegados, policiais militares e Civis, deflagrou nesta tarde (05.09) a segunda fase da 'Operação Ventríloquo', em que cumpriu mandado de prisão temporária, busca e apreensão contra o chefe de gabinete do deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), Francisvaldo Mendes Pacheco, pela prática dos crimes de constituição de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. A nova ação recebeu o nome de "Filhos de Gepeto", que faz alusão a um dos personagens de desenhos favoritos chamado de Pinóquio.

 

A prisão  de Francisvaldo ocorreu por volta das 14h na sede da Casa de Leis.

 

Em seguida ele foi levado até a sua residência, onde se cumpriu os mandados e busca e apreensão expedidos pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá, comandada pela juíza Selma Rosane Arruda.

 

Na segunda fase, é apurado um esquema ilegal, cujo quantia desviada equivale a pelo menos R$ 9 milhões, por meio de pagamento de propina. Um dos beneficiados com os valores, não declarados ao HSBC é o advogado Joaquim Fábio Mielli Camargo (delator), que na época representava a instituição nas finanças relacionadas a servidores da Assembleia Legislativa (ALMT).

 

Em uma das audiências derivadas da primeira fase da operação, o assessor chegou a ser citado pelo advogado Julio César Domingues Rodrigues, apontado como "lobista".

 

Na ocasião, em abril de 2015, o adovogado rebateu as acusações e ainda disse que Joaquim Mielli havia feito um acordo com o deputado Romoaldo Júnior, para que o nome do mesmo não fosse envolvido na delação feita à Justiça.

 

Já o empresário Rodrigo Santiago Frisson, em depoimento no final de novembro passado, contou que Mielli realizou o depósito na conta de sua empresa (Canal Livre Comércio e Serviços Ltda.) no valor de R$ 240 mil. Esse dinheiro seria referente a uma dívida concedida por ele ao chefe de gabinete Francisvaldo Pacheco.

 

Consta ainda no depoimento de Frison, que o assessor parlamentar realizou outros empréstimos, aos quais todos foram quitados.

 

Investigados

 

Narra a denúncia que no período compreendido entre os anos de 2013 e 2014, em Cuiabá/MT, os investigados Francisvaldo Mendes Pacheco, Julio Cesar Domingues Rodrigues, José Geraldo Riva, Anderson Flavio de Godoi, Luiz Marcio Bastos Pommot, Joaquim Fábio Mielli Camargo, bem como outros agentes e Parlamentares Estaduais, constituíram uma organização criminosa estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com o fito de saquear os cofres públicos, notadamente os recursos públicos da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso e assim o fizeram, apropriando-se ilicitamente de seus numerários em proveito próprio, conforme a seguir será minuciosamente esclarecido.

 

Depoimento de Romoaldo

 

Durante a prisão de Francisvaldo, o deputado Romoaldo Júnior prestou depoimento na sede do Gaeco e disse ter sido pego de surpresa e também tem certeza que seu assessor jamais teria feito qualquer pagamento indevido, tampouco se auto-beneficiado.

 

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