Claryssa Amorim
Única News
O promotor de Justiça do Ministério Público do Estado (MPE), Marco Aurélio de Castro, não acatou a reclamação do ex-governador Blairo Maggi, em bloquear apenas um imóvel avaliado em R$ 26 milhões, em processo que é investigado por supostamente tentar comprar uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Maggi reclamou na Justiça sobre o excesso de indisponibilidade de bens.
O ex-governador é alvo de bloqueio no montante de R$ 4 milhões, no entanto, além do bloqueio de imóvel avaliado em R$ 26 milhões, ele também teve R$ 403 mil da sua conta bancária, três veículos e mais sete imóveis bloqueados pela Justiça.
Na reclamação ingressada no órgão, Maggi argumenta que somente o imóvel de R$ 26 milhões já seria o suficiente para cumprir a decisão. A defesa pediu a liberação de todos os bens e da conta bancária.
O promotor não acatou, mas requereu manifestação de cartório para verificar se existe averbação sobre a posse do imóvel de R$ 26 milhões.
“O Ministério Público do Estado de Mato Grosso não se opõe à retirada da constrição sobre os demais bens imóveis pertencentes ao requerido Blairo Borges Maggi, devendo permanecer a constrição sobre a sua fração no imóvel”, afirma parecer.
O processo
São citados no processo, por Improbidade Administrativa: Silval Barbosa, Alencar Soares Filho, Eder Moraes, Junior Mendonça, Humberto Bosaipo, José Riva, Leandro Valoes Soares e Sergio Ricardo de Almeida.
De acordo com o Ministério Público, o grupo criminoso estava instalada no alto escalão dos poderes Executivo e Legislativo de Mato Grosso. O esquema foi descoberto em investigações da Operação Ararath, em 2014.
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