Claryssa Amorim
Única News
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou que o empresário Alan Malouf preste conta sobre o pagamento de duas parcelas de R$ 233 mil em atraso, determinadas em seu acordo de delação premiada, homologado em 2018 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Malouf, sócio do buffet Leila Malouf, se comprometeu na colaboração a devolver aos cofres públicos o valor de R$ 2,2 milhões, em 10 parcelas, sendo apenas duas anuais.
Segundo a PGR, o juízo da 7ª Vara Criminal de Cuiabá informou que o empresário está com duas parcelas em atraso, ambas de R$ 233.308,42. Caso ele não comprove ou não preste esclarecimentos, poderá sofrer pena de execução dos bens ou a rescisão do acordo.
“A Procuradoria-Geral da República, aludindo aos dados remetidos pelo Juízo, frisou comprovado, no que concerne ao pactuado, apenas o pagamento, em 27 de maio de 2019, do valor de R$ 233.308,42, referente à segunda parcela da obrigação pecuniária assumida”, diz trecho documento.
O pedido será analisado pela Justiça estadual, que informou que, caso realmente não tenham ocorrido os pagamentos, os bens de Malouf deixados como garantia à Justiça devem ser apreendidos.
A delação de Malouf foi fechada no âmbito da Operação Rêmora, no ano de 2016, em esquema que teria desviado R$ 56 milhões da Seduc, por meio de fraudes em licitações da Seduc.
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