Fred Moraes
Única News
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), deixou bem claro que é contra a manutenção de "mercadinhos" nas penitenciárias do Estado, projeto que teve aprovação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) após um substitutivo.
O projeto de lei original, de iniciativa do Governo do Estado para o endurecimento de regras em presídios, previa que os mercadinhos fossem extintos, mas isso acabou sendo alterado pelos deputados, que optaram por manter o comércio, com restrições sobre os objetos vendidos e na coordenação de cada um deles.
Em entrevista à Rádio CBN Cuiabá nesta segunda-feira (13), o governador disse que não entende o motivo de ter mercadinhos nas penitenciárias. Ele pontua que o Governo e a União fornecem refeições, colchões e outros utensílios básicos e entende que não há necessidade do comércio paralelo, pois seria ‘regalia’ para os presos.
“O Estado fornece quatro refeições lá [nos presídios], todas balanceadas e que custam caro. Não tem porque ter mercadinho lá, como já existia e que vende uísque, cerveja, cigarro ou docinhos. Não tem que ter isso. Se o cara quer comprar isso e ter comidinha boa, fique aqui fora trabalhando e seja um cidadão decente. Um cidadão honesto”, disse o governador.
Conforme Mauro, na próxima quarta-feira (15) ele terá uma reunião junto ao Comitê de Segurança Pública para discutir a medida e, por fim, decidir se vai vetar ou não a projeto aprovados pelos deputados estaduais.
“Quando ele vai para o presídio, o Estado tem que tratar bem. O Estado dá quatro refeições por dia, mas não tem que ter regalia não. Vou conversar na quarta-feira com o comitê de segurança, uma reunião do comitê tolerância zero e vamos discutir o assunto da lei”, pontuou.
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