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Da Redação
O deputado federal José Medeiros (PL-MT) protocolou três representações no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, pedindo a responsabilização de André Janones (Avante-MG), Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Fernanda Melchionna (Psol-RS) por quebra de decoro parlamentar. As acusações envolvem agressões verbais, comportamento ofensivo, desrespeito a colegas e à instituição, além de denúncias de assédio moral no ambiente de trabalho.
Na representação contra Janones, Medeiros lista uma série de episódios em que o parlamentar ofende reiteradamente seus colegas, adotando conduta incompatível com o exercício do mandato. Um dos exemplos citados é a publicação em que Janones chama o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) de “vagabundo”.
O documento também menciona ataques verbais a outros deputados, ofensas homofóbicas, assédio moral a servidores e denúncias de "rachadinha".
“Essas atitudes demonstram que ele não tem condições mentais, de caráter, éticas ou de probidade e zelo com a coisa pública. Ele não pode continuar no mandato de deputado, posto que mancha e ofende. Parlamentares, autoridades e trabalhadores são constantemente vítimas de suas ofensas extremas, assédio, violência verbal e campanhas de difamação e desinformação”, diz trecho da representação.
Na peça contra a deputada Sâmia Bomfim, Medeiros destaca o episódio em que a parlamentar chamou o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), de 72 anos, de “desgraçado”, durante a leitura do parecer como relator do processo contra o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) no Conselho de Ética. Segundo Medeiros, além de ofender o colega, Sâmia teria atrapalhado os trabalhos da comissão.
A terceira representação, contra Fernanda Melchionna, foi motivada por declarações feitas durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), neste mês. Na ocasião, a deputada chamou parlamentares da oposição de “genocidas”, “delinquentes” e “chorume”. Medeiros classificou as falas como agressões verbais graves e afirmou que o comportamento fere o decoro parlamentar e prejudica o bom andamento dos trabalhos da Casa. Ele também ressaltou que Melchionna tem usado esse tipo de linguagem de forma recorrente.
Nas três representações, Medeiros cobra isonomia da Mesa Diretora da Câmara e do Conselho de Ética, argumentando que, ao punir apenas parlamentares da oposição, a instituição corre o risco de ser vista como parcial.
“Essas condutas violam diversos dispositivos do Código de Ética da Câmara. Esses deputados precisam ser responsabilizados pelas atrocidades que cometem aqui. A Resolução 11/24, usada para afastar o deputado Gilvan, também precisa ser considerada nestes casos. Essa turma da esquerda desrespeita colegas e servidores da Câmara o tempo todo. Isso precisa parar. Se não estão preparados para serem pessoas públicas, não devem estar aqui”, diz o parlamentar.
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