Claryssa Amorim
(Foto: Roger Perisson)
Em entrevista ao vivo na Live do Facebook Única News, nesta terça-feira (14), o ex-prefeito e candidato ao governo, Mauro Mendes (DEM), alfinetou o tucano Pedro Taques dizendo que o governo está uma “bagunça” e “desorganização total”. Para ele, não há outra explicação a não ser a falta de competência do gestor em administrar o Estado.
Mendes diz que para governar tem que ter planejamento, trabalhar muito e criar projetos para a sociedade, no entanto, ele destaca que o tempo da máquina pública é diferente do que se faz com a vida pessoal. Ele assegura que a sua gestão ficará atenta para “arrumar a bagunça do governo atual” sem desperdiçar o dinheiro público, além de criar os seus próprios projetos, mas tudo é questão de "tempo".
“Hoje no governo existe uma bagunça e uma desorganização muito grande. Para ser um gestor do Estado, tem que ter competência, se não gera essa confusão que está. Vamos criar projetos com serenidade sem enganar e mentir para as pessoas”, disse Mendes.
Ao entrar no governo, o democrata assegura que junto com sua equipe será planejado e compreendido com mais profundidade todas as “confusões que estão dentro do governo hoje”. Ele ainda afirma que tudo será com responsabilidade e nada só para fingir que fez, ou seja, “não terá conversinhas fiadas”.
“Esse governo atual não paga servidores, não paga fornecedores, escolas estão com repasses atrasados, onde não tem nem papel higiênico, hospital sem gaze, UTIs Pediátricas fechando, além de muitos outros compromissos que não são cumpridos. Não há outra explicação para essa desorganização e bagunça, a não ser a falta de competência em administrar o Estado”, declarou.
Mendes lembrou das obras paradas que não foram concluídas, além do gasto do dinheiro público, como uma licitação de construções de pontes em Mato Grosso, que está com R$ 16 milhões parados na conta do Estado, além de “não ter andado nem 1km se quer dentro de três anos e meio". Esta licitação foi suspensa pelo Tribunal de Justiça, após ser apresentados diversas irregularidades de superfaturamento.
Além dessas obras, ele lembra de escolas que começaram a ser construídas, ficando abandonadas e não terminaram, além do segundo Hospital Universitário Julio Muller, conhecido como a "cidade da saúde" (na saída para Santo Antônio do Leverger) que também só levantou as paredes e não foi terminado. Mendes lembra que não entende o porquê de não terminar um hospital que será muito importante para a sociedade, pois depois de pronto será bancado pelo Governo Federal.
“Teremos que ter a capacitação de fazer o Estado andar, as obras que estão paradas, será todas reiniciadas com responsabilidade. Fui prefeito de Cuiabá, sei a demanda e quero administrar Mato Grosso com serenidade e responsabilidade, sem nenhum escândalo. Quero ressaltar que não vou enganar e nem iludir o povo”, pontuou.
Candidatura
Com a mesma dobradinha que disputou em 2010 contra o ex-governador Silval Barbosa, Mauro busca o comando do Palácio Paiaguás, também neste pleito, ao lado do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT). Ambos considerados dentre os melhores administradores do país, alçando Cuiabá e Lucas entre os melhores Índices de Desenvolvimento Humano do país.
Com um arco de aliança que inclui DEM, PDT, PSD, MDB PSC, PMB e PHS, o grupo liderado pelo ex-prefeito de Cuiabá entra neste pleito ainda tendo Jayme Campos (DEM) e Carlos Fávaro (PSD) disputando as duas vagas ao Senado.
Como suplentes, Jayme terá Fabio Garcia - que desisitiu da reeleição a deputado federal - e a segunda suplência ficou com a ex-primeira-dama do Estado Cândida Farias (MDB). Já Fávaro terá como os suplentes Geraldo Macedo (PSD) e o advogado José Lacerda (MDB).
Para Assembleia e Câmara Federal, o grupo formou um chapão com 52 candidatos a deputado estadual e 29 a deputado federal.
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