Claryssa Amorim
Única News
Durante visita à obra do Hospital Metropolitano de Mato Grosso, em Várzea Grande, o governador Mauro Mendes (DEM) disse que descartou a construção de um “hospital campanha” para atendimento de pacientes com o coronavirus, pois custaria mais do que usar uma estrutura já existente.
Segundo o governador, a ampliação do hospital está custando em torno de R$ 17 milhões. Já a criação de um hospital de campanha, que seria na Arena Pantanal, em Cuiabá, sairia em torno de R$ 15 milhões para ser usado por apenas quatro meses. Caso precisasse de mais tempo de uso, o custo seria de R$ 3 milhões por mês.
“A criação de um hospital de campanha está descartada, porque custa mais caro que isso aqui (Metropolitano) e é provisório. O Hospital Metropolitano é definitivo e está sendo ampliado de 60 para mais de 200 leitos. Adotamos a melhor estratégia para entregar resultado para a população com o dinheiro público”, disse Mendes.
A unidade terá 278 leitos, sendo 40 de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para o enfrentamento à covid-19. Mendes disse que o Governo de Mato Grosso está adotando medidas para um possível aumento da pandemia no Estado nos próximos meses.
Sobre o prazo de entrega, o governador declarou que a obra está em fase avançada e que deve ser totalmente entregue em até 30 dias. “É histórico no Estado uma obra ser entregue em 30 dias”.
Na visita à obra de ampliação, esteve presente o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM). A Casa de Leis contribuiu financeiramente com R$ 10 milhões. Segundo Botelho, o papel da Assembleia, nesse momento de pandemia, é ajudar o Estado em todas as áreas, inclusive com recursos.
Botelho lembrou que deu a ideia ao governador para a criação do hospital de campanha na Arena Pantanal, porém, depois de estudos e estratégias, foi verificado que o melhor seria usar a estrutura que o Estado já possui, investindo no Metropolitano.
“Logo que começou essa crise do coronavirus, a Assembleia foi procurar o Governo do Estado para se colocar como parceira, inclusive financeiramente. Inicialmente, pensamos que iria custar R$ 20 milhões, no entanto ficou em R$ 17 milhões, onde a Assembleia entrou com R$ 10 milhões para reforma e ampliação.”
Botelho destaca que a Assembleia não parou por conta do coronavirus. Ao contrário, “tem trabalhado muito mais”, segundo o presidente, com pautas sobre a Covid-19.
Segundo ele, na próxima semana os deputados já conseguem limpar as pautas sobre esse assunto. “As sessões chegam a durar 5 horas”, contou.
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