19 de Junho de 2025
facebook twitter instagram youtube

POLÍTICA Quinta-feira, 27 de Julho de 2017, 16:30 - A | A

27 de Julho de 2017, 16h:30 - A | A

POLÍTICA / SODOMA

Piran diz que denúncias são falsas e procurou MP para esclarecer fatos

Rayane Alves / Wellyngton Souza



(Foto: Única News)

WhatsApp Image 2017-07-27 at 16.12.37.jpeg

 

O empresário Valdir Piran afirmou na tarde desta quinta (27), que as denúncias que envolvem o nome dele na quarta fase da Operação Sodoma são falsas.

 

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, houve Piran sobre esquema que desviou cerca de R$ 15 milhões dos cofres públicos na gestão do ex-governador Silval Barbosa. Além dele, o ex-secretário estadual de Planejamento também foi ouvido.

 

"Comecei a ouvir comentários que tinha uma pessoa fazendo uma delação premiada e envolvendo meu nome. Soube por meio de muitas pessoas e então procurei o Ministério Público Estadual para me colocar à disposição. Para ajudar no que precisasse".

 

O empresário ressaltou que isso ocorreu em agosto de 2016. E que por diversas vezes veio a capital - por residir em Brasília, para prestar esclarecimento, porém as audiências eram adiadas. "Eu comprei 10 passagens áereas para o pessoal para que pudessem colaborar com a Justiça. Só que, por mais que tento ajudar, as coisas só complicaram. Até que recebi voz de prisão, uma supresa para min, pois sempre me coloquei a disposição".

 

Piran confessou empréstimo de R$ 5 milhões à Silval. E comentou ainda uma outra dívida no valor de R$ 10 milhões. "Tenho uma dívida e quero receber. Quero esclarecer que nem tudo que estão dizendo aqui e de acordo com os fatos. Silval, Pedro Nadaf Nada e Filinto contam alguma história. Mas, de todas, a versão real é a do Filinto. Silval era muito educado e muito paciente, mas ele te leva ao limite", relata.

 

Conforme o empresário, Silval até propôs quitar a dívida com cheque de terceiros. "Não aceitei. Meu acordo foi com ele e quero receber por nome dele. "Tinha uns que já estavam pré datados e devolvi. Queria pagamento que condiz com empresários. Silval disse que iria me pagar de outra forma. Fiquei esperando".

 

Segundo ele, depois, Filinto Muller o procurou, dizendo que iria assumir a dívida de Silval. O empresário aceitou porque conhecia Filinto. À princípio, era para pagar todo o valor de uma vez, mas acabou sendo pagado em várias vezes aleatórias.

 

Segundo as investigações, a Sodoma 4 foi deflagrada pela Delegacia Fazendária (Defaz) para investigar uma organização criminosa chefiada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e seus secretários na qual teriam desviado mais de R$ 15 milhões de uma transação de R$ 31 mi do governador estadual.

 

Além do desvio dos cofres públicos, o grupo também cobrava propina de empresários em troca de incentivos fiscais, superfaturamento de valores pagos por desapropriação de uma área denominada Jardim Liberdade, que possuía cerca de 55 hectares e ainda a manutenção de contratos com o Estado. 

 

Também são réus no processo o ex-secretário da Casa Civil Pedro Nadaf, O ex-procurador do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o “Chico Lima”, advogado Levi Machado, o ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), Silvio Cezar Corrêa Araújo entre outros.

  ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI  

RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia