Thays Amorim
Única News
O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), afirmou nesta segunda-feira (29) que o imbróglio entre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o BRT (em português, ônibus rápido no trânsito) deve ser definido em 2022 pelo Tribunal de Justiça (TJMT). A Prefeitura de Cuiabá já se posicionou, em diversas ocasiões, contra a troca do VLT pelo BRT, em decisão do Governo do Estado.
"Nós não licenciamos a obra do BRT, nós temos uma posição clara de defender o VLT. Já recorremos até judicialmente, embora não exista uma definição. O fato é que a prefeitura tem uma posição bem clara, defendendo o VLT, e obviamente vai se ter que definir no decorrer desse próximo ano um modal. Obviamente, quem vai definir deve ser a Justiça, porque a prefeitura tem uma posição firme sobre defender o VLT", enfatizou, em entrevista à rádio Vila Real FM.
Na última quinta-feira (25), o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que vai quitar a dívida do VLT com a Caixa Econômica, no valor de R$ 560 milhões. Isso porque o Tribunal de Contas da União (TCU) impediu a transferência de verbas públicas e de empréstimos para a construção do BRT.
Segundo a Corte de Contas, a decisão do Executivo pela mudança de modal teria sido unilateral e não levou em consideração os estudos Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
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Entretanto, Mendes segue firme em seu posicionamento a favor do BRT e afirmou que a obra será construída 100% com dinheiro do Governo do Estado. O secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Rogério Gallo, afirmou que o dinheiro já está em caixa, reservado para a obra.
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