Aline Almeida
Única News
O Supremo Tribunal Federal (STF), firmou maioria manifestando contra recurso do ex-secretário de Segurança de Mato Grosso, Rogers Jarbas, que tenta anular parte de investigações da “Grampolândia Pantaneira”. O recurso começou a ser julgado no dia 28 de maio, pela Primeira Turma do STF, e encerram nesta segunda-feira, 7 de junho. No pedido, Jarbas tentava trancar ação das escutas ilegais ou anular trechos da Grampolândia.
Votaram com a relatora, ministra Rosa Weber, rejeitando o recurso, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Marco Aurélio. Falta votar apenas o ministro Luiz Roberto Barroso.
O ex-secretário é acusado de atrapalhar as investigações que apurou o esquema de escutas clandestinas no Estado e, inclusive, foi preso na Operação Esdras, em 2018. Também é acusado de investigar ilegalmente delegadas à frente da operação Grampolândia Pantaneira. Neste último responde por prática em tese dos crimes de usurpação de função pública, abuso de autoridade, denunciação caluniosa e prevaricação contra as delegadas de polícia Alana Cardoso e Alessandra Saturnino.
Em março deste ano decisão monocrática da ministra Rosa Weber, do STF, negou seguimento a pedido para anular inquéritos. Em abril o subprocurador-geral da República, Paulo Gustavo Branco, também se posicionou contrário ao recurso. Jarbas tentava Recurso Ordinário em Habeas Corpus declarando nulos a instauração e todos os atos investigatórios e decisórios dos inquéritos da Grampolândia.
Esdras
Além de Jarbas também foram presos na ação o ex-secretário de Casa Civil, Paulo Taques; major Michel Ferronato; o ex-chefe da Casa Militar, Evandro Lesco; seu adjunto Ronelson Barros; a esposa de Lesco, Hellen Lesco; o ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira; o ex-comandante da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa; o coronel Januário Batista; e o cabo Gérson Correa Júnior.
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