Fred Moraes
Única News
O vereador por Cuiabá, Marcrean dos Santos (MDB), apresentará na Câmara Municipal um projeto de lei para por fim a cobrança obrigatória dos ‘couverts’ artísticos em estabelecimentos da capital. Segundo o vereador, a medida é abusiva e acaba obrigando o cliente pagar por algo que sequer ele pediu durante a visita em determinados restaurantes. Atualmente, muitos estabelecimentos incluem o valor da música no preço da refeição, sem dar ao cliente a opção de recusar.
Em entrevista à imprensa, o vereador explicou que seu projeto não busca por fim a apresentação de artistas e apenas sugerir que as cobranças sejam apenas ‘convidativas’ sem impor nenhum pagamento ao cliente. O vereador afirma que em alguns locais, a gerência sequer informa a taxa e quando as pessoas vão pagar a conta de consumo são surpreendidas com a taxa da cobrança, que segundo ele chega até R$ 20.
“A intenção nossa não é acabar. Eu quero deixar claro que nós não somos contra os artistas, os comerciantes, levar os artistas para tocar nas casas, churrascarias e vários comércios de Cuiabá. O que nós não concordamos é da imposição do pagamento. A imposição se dá como um combo. Você chega ali, não tem uma placa falando que você entra e alguém está tocando ali. E você vai com o orçamento com sua família, sabendo o custo do jantar. E quando você vai parar, você acaba tendo uma surpresa desagradável, que é o excedente de mais R$18 ou R$20 por pessoa. O garçom, por exemplo, é 10%, mas é opcional”, disse o vereador.
A proposta, se for aprovada, instituirá a nova lei que visa dar ao consumidor a opção de escolher se deseja pagar ou não pela música ao vivo em restaurantes.
“Eu vou num restaurante para jantar ou para ouvir música? Quer dizer, você vai atraído pela qualidade do alimento que é servido, é oferecido ali, o atendimento. E quando você chega lá, está tocando, tem alguma música, você nem imagina que aquilo ali tem uma obrigatoriedade e está embutido na sua refeição. Então o que nós queremos com a lei que apresentamos? Que o consumidor tenha liberdade de ter opção de pagar ou não. Na hora que ele for pagar, o gerente ou o proprietário vai perguntar, você concorda em pagar o que você ouviu aí? Não concorda, beleza. Nós não somos contra os artistas de forma nenhuma”, conclui.
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