Cuiabá, 07 de Maio de 2024

RADAR NEWS Sexta-feira, 18 de Março de 2022, 10:10 - A | A

18 de Março de 2022, 10h:10 - A | A

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Cacique de MT alvo da PF já foi homenageado no Prêmio ‘Direitos Humanos’

Única News
Da Redação



A deflagração da Operação Res Capta mostrou uma história de filme entre indígenas xavantes da Terra Marãiwatsédé: enquanto viviam em situação de pobreza, o cacique Damião Paradizané chegava a faturar R$ 10,7 milhões ao ano com o arrendamento de terras a ricos fazendeiros. Na imprensa e na comunidade científica, Damião era respeitado como suposto defensor dos direitos do povo indígena, chegando a receber o Prêmio dos Direitos Humanos, em Brasília, ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2014.

O prêmio teve como objetivo reconhecer a luta do povo, que foi expulso das terras tradicionais em 1966. Após reaver a terra, invasores, em sua maioria posseiros de origem humilde, foram retirados do local em 2013, em uma desintrusão total de não-indígenas.

Contudo, o que não foi revelado publicamente na época, é que os intrusos eram escolhidos “a dedo” pelo cacique, que permitia que cerca de 35 fazendeiros com alto poder aquisitivo utilizassem as terras, em troca de R$ 899 mil por mês. Damião chegou a ganhar de “presente” uma caminhonete de luxo SW4 de um dos fazendeiros. Com a deflagração da operação na última quinta-feira (17), o líder indígena foi preso e teve suas contas bloqueadas.

Hoje em dia tem índio que não quer só apito.

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