Da Redação
Reprodução / Internet

O empresário Antônio da Cunha Barbosa, irmão do ex-governador Silval Barbosa, em um de seus depoimentos na delação premiada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, revelou que no ano de 2010, ele foi avalista de um empréstimo, no valor de R$ 1 milhão, realizado pelo conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo.
A delação premiada firmada por Silval e seu irmão com a Procuradoria-Geral da República (PGR), foi homologada no dia 9 de agosto pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal. E teve seu sigilo quebrado no último dia 25.
De acordo com o depoimento, o empréstimo foi realizado para quitar uma dívida de campanha do conselheiro afastado que, na época, era deputado estadual. A negociação foi realizada com a factoring do empresário Ricardo Novis Neves, de quem o conselheiro afastado era amigo.
Na delação, Antônio afirmou que não se recordava do valor total da nota promissória da qual foi avalista, suspeitando que fosse de R$ 600.000,00 ou R$ 400.000,00. "Que além da nota promissória o declarante emitiu um cheque de R$ 500.000,00, do Banco HSCB, agência 1044 (Matupá/M1), conta corrente 161620”, diz trecho da delação.
Posteriormente, segundo a delação, Silval teria quitado a dívida e solicitado a devolução do cheque de Antônio. "Ricardo Novis Neves não devolveu, sob o argumento de que o cheque estava em outro local, ao que parece, uma chácara, e passado o tempo o declarante desistiu, pois, o cheque já estava prescrito”, diz outro trecho da delação.
Na delação, o conselheiro afastado já foi acusado, pelo ex-gestor estadual, de cobrar duas vezes por propina. A quantia foi supostamente paga a cinco conselheiros do TCE para evitar entraves nas obras do MT Integrado, o programa de pavimentação da gestão de Silval.
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