Da Redação
(Foto: Reprodução/Web)

O coronel aposentado da Polícia Militar, José Renato Martins da Silva, que também exerceu o cargo de comandante geral da PM durante a gestão do governo de Dante Oliveira (in memoriam) foi apontado como suspeito de dar apoio ao grupo que instalou a rede de escutas clandestina e ainda guardar provas na casa dele para tentar atrapalhar as investigações. A suspeita foi citada pelo próprio desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri, que determinou a Operação Esdras.
Na operação foram presos: o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, o ex-secretário de segurança pública Rogers Jarbas, o ex-secretário Airton Siqueira, o major Michel Ferronato, o sargento João Ricardo Soler, o empresário José Marilson, o ex-chefe da Casa Militar Evandro Lesco e a esposa dele, a personal trainer Heles Christy Lesco. De todos os detidos, apenas José Marilson foi solto, já que aceitou colaborar nas investigações.
O advogado do coronel Lesco, Marciano Xavier Neves, que também teve mandado de prisão decretado pagou fiança de 10 salários mínimos e nem chegou a ser preso. Ele é membro da mesma loja maçônica de Paulo Taques e ainda foi apontado por ser membro do grupo criminoso.
“Segundo relatório de Inteligência, o coronel aposentado José Renato Martins da Silva é da mesma loja maçônica de Paulo Taques e que estaria dando todo apoio a organização criminosa, inclusive guardando documentos e provas para proteger a organização criminosa em sua casa”, diz o trecho da decisão.
Na avaliação de Perri, os investigados podem ter desviado provas para serem guardadas por pessoas de confiança.
"A necessidade de buscas, também, se espraia para qualquer tipo de provas que possam acrescentar ou corroborar as já existentes. É preciso mesmo perscrutar provas que possam estar em poder dos investigados e até mesmo de terceiros, importantes para as investigações", finalizou.
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