04 de Julho de 2025
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VARIEDADES Quinta-feira, 23 de Maio de 2019, 17:40 - A | A

23 de Maio de 2019, 17h:40 - A | A

VARIEDADES / BLOGUEIRA

Mariana Ferrer questiona laudo pericial de suposto estupro em festa em Santa Catarina

Quem News



Mariana Ferrer voltou a usar o seu Instagram para falar sobre o estupro que diz ter sofrido em dezembro do ano passado, durante uma festa Florianópolis, Santa Catarina. A blogueira brasileira, que afirma ter sido dopada, divulgou o laudo na íntegra e questionou o resultado que aponta positivo para para ruptura do hímen recente, mas negativo para vestígios de violência e de ato libidinoso que possa ser relacionado ao caso.

"Há vestígios de ato libidinoso que possa ser relacionado ao delito em apuração? Sim. O estuprador nas únicas filmagens que foram entregues, que mostra a escada que dá acesso ao matadouro, sobe 'arrumado' e desce limpando a boca e com a camiseta para fora da bermuda. Eu estava claramente dopada! 'Há vestígios de violência para essa prática? Incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias? Perigo de vida?'. Sim! Como você pode dizer o contrário doutor? Você viu o estado que cheguei no IML", indagou a jovem, citando os vídeos divulgados do dia so suposto estupro.

Ela também questionou o resultado negativo para substâncias como álcool. "Questiono como o laudo da 'nada consta' se tem esperma na calcinha e não tem no macaquinho (body)? Sendo que em nenhum momento as peças foram separadas? Quem diz que eu estava bem e limpa levantou meu vestido além do estuprador? O 'macaquinh/body' que eu estava usando era um tecido grosso para não deixar o vestido de renda transparente.
As peças íntimas não foram tiradas do corpo, não daria tempo, certo? Seja na hora do crime até a retirada do corpo e colocadas no saco com ziper, minha mãe quem tirou e colocou no saco, as peças estavam grudadas. Eu estava sem condições de perceber o que tinham feito comigo! Como também da 'nada para dosagem alcoólica e toxicológica'? Cade a droga? Cade a bebida que todos alegam em depoimento que eu bebi, que eu estava bêbada? Eu informei que bebi um gin, consta no meu cartão que eu forneci a delegacia."

Mariana também ressaltou novamente a inconveniência de ter sido atendida por um homem quando foi fazer o exame. "Primeiro que a última coisa que eu queria ver na minha frente era um homem, ainda mais me examinando toda. Constrangedor, sofrido e horrível. Cheguei com minha mãe para fazer corpo de delito ainda tremendo, mole e desorientada. Você mesmo doutor disse que ainda era efeito da droga. Relatei no BO, IML e HU que estava com fortes dores entre as coxas, para urinar e não consta isso? A droga que me deram poderia ter me matado, ainda mais porque sou alérgica."

Procurada por QUEM, a assessoria de imprensa da Secretária de Segurança Pública de Santa Catarina informou que a apuração segue os trâmites normais e está sendo empenhada na sua elucidação o mais rápido possível. Também foi informado que a pessoa que aparece em imagens divulgadas na imprensa subindo as escadas com Mariana se apresentou nesta quinta-feira (23) na DPCAMI ((Delegacia de proteção a criança, ao adolescente, a mulher e ao idoso) e está sendo interrogado. Sobre os questionamentos do laudo pericial, a polícia civil prefere não comentar por se tratar de um processo sigiloso.

LEIA ESCLARECIMENTO NA ÍNTEGRA DA NOTA DA POLÍCIA CIVIL:

A Polícia Civil de Santa Catarina garante que a apuração do caso de denúncia de estupro registrado em boletim de ocorrência no dia 16 de dezembro de 2018 segue os trâmites normais e que está empenhada na sua elucidação o mais rápido possível.
Em coletiva na tarde desta terça-feira, na sede da Delegacia Geral em Florianópolis, a diretora de Polícia da Grande Florianópolis, delegada Eliane Chaves, o titular da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), delegado Paulo de Deus, e a delegada Caroline Pedreira, presidente do inquérito, falaram a respeito das investigações.

Ficou esclarecido aos jornalistas que tão logo a notícia chegou ao conhecimento da Polícia civil, todas as providências necessárias foram tomadas, como a instauração do inquérito policial, oitiva de testemunhas, coleta de provas no suposto local, oitiva da vítima e requisição de exames periciais.
É um inquérito policial complexo, que demanda investigação detalhada e cujos resultados de laudos periciais devem ser confrontados com as demais provas. Nenhuma conclusão será adiantada antes de findar a apuração.
Detalhes do caso, como resultados de laudos e teor de depoimentos não serão divulgados por se tratar de processo sigiloso, em que a preocupação é não expor a vítima.

ENTENDA O CASO

A blogueira Mariana Ferrer, que tem 300 mil seguidores no Instagram, usou sua rede social para fazer a denúncia de estupro, sofrida em uma festa em Florianópolis, Santa Catarina. Ela alega ter sido dopada e estuprada por um estranho. A blogueira contou que era virgem e que chegou em casa sozinha com fortes dores e sangramento vaginal.

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