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VOLTA AO MUNDO Sábado, 07 de Janeiro de 2017, 09:48 - A | A

07 de Janeiro de 2017, 09h:48 - A | A

VOLTA AO MUNDO / ESTADOS UNIDOS

Aeroporto da Flórida reabre após tiroteio que matou 5 pessoas

Autoridades organizaram às pressas devolução de 20 mil malas e objetos a passageiros. FBI não descarta motivação terrorista em ataque.

Por G1, com agências de notícias



(Foto: Al Diaz/Miami Herald via AP)

Pessoas são vistas na pista do Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood, na Flórida, após um atirador abrir fogo dentro do terminal 2. Cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas no ataque.

O aeroporto de Fort Lauderdale reiniciou suas operações neste sábado (7) depois de ser palco de cenas caóticas nesta sexta (6), quando um homem abriu fogo contra a multidão, deixando cinco mortos e oito feridos.

Durante toda a tarde e noite de sexta, o local ficou fechado e milhares de pessoas retidas no terminal enquanto as autoridades verificavam a cena do crime. "Calculamos que havia umas 10 mil pessoas", disse o diretor do aeroporto, Mark Gale.

As autoridades também tiveram de organizar às pressas a complicada devolução de cerca de 20 mil malas e outros artigos pessoais aos passageiros que foram evacuados temporariamente.

Em seu Twitter, o aeroporto informou que neste sábado todas as pistas já estão operacionais para os passageiros e recomendou que os viajantes contatassem suas companhias aéreas.

O atirador foi identificado como Esteban Santiago, um americano de 26 anos que combateu na Guerra do Iraque, segundo informaram as autoridades do condado de Broward, 50 Km ao norte de Miami, na Flórida. Ele utilizou uma pistola semiautomática 9mm para abrir fogo indiscriminadamente contra pessoas que esperavam pelas malas no terminal 2 do aeroporto.

"Tinha uma pistola, estava disparando contra as pessoas. Todo mundo estava esperando sua bagagem", contou uma testemunha, John Schlicher, à Fox News.

Santiago chegou a Fort Lauderdale em um voo vindo do Alasca, segundo as autoridadades, e pegou a arma de sua própria bagagem. Após os disparos, ele se entregou sem opor resistência, foi detido e interrogado e deve ser indiciado, afirmou o chefe do FBI em Miami.

Além dos 5 mortos e 8 feridos pelos tiros, mais de 30 pessoas foram levadas a hospitais locais com contusões ou ossos quebrados devido ao caos causado pelo atirador, segundo a agência de notícias Reuters.

(Foto: Wilfredo Lee/AP)

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Pessoas correm na pista do Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood, na Flórida, nos EUA, após um atirador abrir fogo dentro do terminal 2. Cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas no ataque.

 

Investigação

 

O agente especial do FBI em Miami, George Piro, disse que "a investigação está em uma fase muito preliminar ainda" e que não se pode determinar se foi, ou não, um atentado terrorista. "Nesse ponto, parece que agiu sozinho", disse aos jornalistas.

Um vídeo gravado por uma testemunha com seu celular e exibido pelo canal Fox mostra uma pessoa sangrando no chão do terminal 2 e outras caídas ou ajoelhadas.

O doutor Ralph Guarnieri, do centro de traumatologia do hospital de Broward, disse em entrevista coletiva que recebeu cinco pacientes em estado grave, sendo que três estão estáveis e dois são submetidos a cirurgias.

 

Problemas mentais

 

Piro confirmou que Esteban foi a um escritório do FBI em Anchorage (Alasca) em novembro, agindo erraticamente, e foi entregue à polícia local - que o levou a um centro médico para avaliação mental.

Um oficial afirmou à Reuters que ele disse a agentes no escritório de Anchorage que sua mente estava sendo controlada por uma agência de inteligência dos EUA, que ordenava que ele assistisse a vídeos do Estado islâmico.

Esteban serviu de 2007 a 2016 na Guarda Nacional de Porto Rico e na Guarda Nacional do Alasca, incluindo um destacamento para o Iraque de 2010 a 2011, segundo o Pentágono.

Engenheiro privado de primeira classe e combate, ele recebeu meia dúzia de medalhas antes de ser transferido para a reserva inativa em agosto. Uma porta-voz militar disse à agência de notícias Associated Press (AP) que Esteban foi desligado da Guarda Nacional do Alasca por performance insatisfatória.

 

Bryan Santiago, irmão do atirador, afirmou também à AP que Esteban já recebeu tratamento psicológico no Alasca, onde morava. Bryan disse que, embora tenha nascido em Nova Jérsei, o irmão cresceu em Porto Rico, para onde foi aos dois anos.

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