Fernando Moreira
Extra
Um homem foi morto por seu "leão de estimação" em Kufa (Iraque), na última quinta-feira (8/5), poucos dias após levar o animal para casa na esperança de domesticá-lo no seu jardim.
A vítima, Aqil Fakhr al-Din, que tinha 50 anos, era conhecido por manter leões e outros animais selvagens na sua propriedade por anos, segundo a polícia.
"Hoje, numa casa na cidade de Kufa, em Najaf, um cidadão foi atacado por um leão no seu próprio jardim e morreu imediatamente", declarou Mufid Tahir, porta-voz da polícia local, à agência de notícias Rudaw. "O leão havia devorado grande parte do corpo do homem e, como se recusou a deixar os restos mortais, (um homem) foi forçado a atirar e matá-lo", acrescentou ele.
De acordo com relatos de TV local, um vizinho da vítima interveio antes da chegada dos policiais, atirando no leão sete vezes com um fuzil Kalashnikov e o matando.
Aqil foi imediatamente levado ao hospital mais próximo, mas não sobreviveu devido à gravidade dos ferimentos.
Não se sabe de quem o iraquiano comprou o leão.
Um vídeo do leão morto no jardim se tornou viral nas redes sociais, gerando indignação sobre a capacidade do homem de manter o animal em seu jardim e levantando preocupações sobre as regras falhas do Iraque sobre a propriedade privada de animais selvagens exóticos.
No país, na ausência de regulamentações eficazes, caçadores e contrabandistas continuam a capturar e comercializar espécies raras dentro e fora do território iraquiano. Países mais ricos do Oriente Médio, como Emirados Árabes Unidos, Qatar e Arábia Saudita, onde ter um animal selvagem se tornou símbolo de status, são os destinos mais comuns do contrabando.
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