20 de Maio de 2025
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VOLTA AO MUNDO Segunda-feira, 28 de Agosto de 2017, 12:00 - A | A

28 de Agosto de 2017, 12h:00 - A | A

VOLTA AO MUNDO / EM CRISE

Venezuela não tem como pagar comida após decreto de Trump, diz Constituinte

Por Agência EFE



A presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC) da Venezuela, a chavista Delcy Rodríguez, disse neste domingo que seu país não tem como pagar alimentos e medicamentos após o decreto assinado na sexta-feira pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

 

"Temos barcos na costa carregados com medicamentos e com alimentos, mas a Venezuela não tem como fazer o pagamento desses bens essenciais para a população venezuelana. Por que? Porque há um bloqueio financeiro contra o país", disse Delcy em uma audiência da ANC realizada com a Comissão da Verdade.

 

(Foto: Reprodução Internet)

a chavista Delcy Rodríguez, venezuela

 

A ex-chanceler venezuelana indicou que, com o decreto, Trump "acaba de formalizar o bloqueio financeiro contra a Venezuela" para levar o país "a uma interrupção dos pagamentos internacionais a fim de intensificar a agressão econômica contra o povo venezuelano".

 

Na última sexta-feira, o presidente americano assinou uma ordem executiva na qual proíbe as "negociações em dívida nova e capital emitida pelo governo da Venezuela e a sua companhia petroleira estatal", nas primeiras sanções ao sistema financeiro venezuelano.

 

A medida, anunciada pela Casa Branca em um comunicado, proíbe também as "negociações com certos bônus existentes do setor público venezuelano, bem como pagamentos de dividendos ao governo da Venezuela".

 

Delcy reiterou que o governo venezuelano prepara uma resposta "recíproca" para o "bloqueio financeiro" americano. Há três anos a Venezuela atravessa uma escassez de medicamentos e alimentos básicos, como a farinha de grão, de milho, azeite, açúcar, entre outros.

 

Além das restrições financeiras, os EUA também anunciaram sanções a funcionários venezuelanos em uma nova mostra de pressão sobre Caracas após a instauração da Assembleia Constituinte, que o governo americano considera "ilegítima".

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