Henrique Almeida
Estadão Conteúdo
Reprodução/Internet

O ministro da agricultura e pecuária, Carlos Fávaro.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse ontem que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai ampliar recursos para o agronegócio. “O BNDES está preparando anúncios. No dia 2 (sexta-feira), deverá ter algum anúncio. Medidas estruturantes virão depois do levantamento da equipe econômica de endividamento do setor e custos”, disse Fávaro, após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Fávaro se reunirá com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, na sexta-feira, no Rio de Janeiro. Conforme informado pelo Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), há expectativa de que o BNDES anuncie um novo aporte de R$ 4 bilhões para financiamento de investimentos agropecuários dentro da linha BNDES Crédito Rural, com custo fixo em dólares americanos (TFBD).
O banco de fomento também deve criar uma linha dolarizada para custeio agropecuário, com recursos voltados diretamente a produtores afetados pela quebra de safra ou a revendas para refinanciarem o custeio.
O ministro disse ter apresentado a Haddad um cenário do agronegócio, que, segundo ele, vive um momento de endividamento, preços achatados e safra menor. Ele ainda destacou que a perspectiva do setor para este ano é de perda em algumas regiões, especialmente na área conhecida como Matopiba, que compreende os Estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia. Em entrevista publicada pelo Estadão, o ministro falou em “crise iminente”.
Segundo Fávaro, a equipe econômica se comprometeu a fazer uma análise dos dados do setor logo depois que um diagnóstico sobre o agronegócio for apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fávaro disse também que elevar o preço mínimo da soja seria um contrassenso à queda do custo de produção. “O preço mínimo é baseado no custo de produção. O custo de produção vem caindo, não na velocidade necessária, mas já vem caindo. Falar em subir preço mínimo é contrassenso, porque esperamos que o custo venha menor ainda.”
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