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ARTIGOS/UNICANEWS Quarta-feira, 09 de Novembro de 2016, 08:36 - A | A

09 de Novembro de 2016, 08h:36 - A | A

ARTIGOS/UNICANEWS / ONOFRE RIBEIRO

Depois dos tsunamis



(Foto: Internet)

 

Escrevi ontem neste espaço a onda de tsunamis que assolam a gestão do governador Pedro Taques desde que tomou posse, em 1º. de janeiro de 2015. Porém, é do futuro que desejo falar neste artigo. No momento da eleição em 2014 todos sabíamos que o Brasil estava entrando numa crise braba, mas a propaganda do governo Dilma Rousseff indicava o que lá atrás Lula tinha chamado de “marolinha”. Era um baita tsunami que viria matar Dilma aos poucos até ela cair em setembro último. Mas sangrou muito antes de cair e fez o Brasil sangrar muito mais do que ela, o Partido dos Trabalhadores e agregados.

 

            Todos os governadores assumiram as gestões com expectativas racionais e plausíveis. Pode se dizer que o Brasil piorou dez anos em dois: instituições, economia, política, serviço público e, principalmente, a ética desandou. Voltando a Mato Grosso. O governador Pedro Taques não tinha expectativas e nem projetos pra tirá-lo do abismo em que a gestão se meteu. Em parte pela crise geral, em parte pelos seus próprios erros. Mas não é o tema deste artigo.

 

            O tema é claríssimo. Depois desses dois últimos anos, não será mais possível exercer a gestão do mesmo modo. Baseada em apoio político do funcionalismo público e dos seus sindicatos. Nem dos poderes e dos políticos. Qualquer gestão que queira dar certo precisa do apoio de toda a sociedade. O funcionalismo é parte da sociedade. Não é patrão dela como quis parecer na eleição municipal em Cuiabá. Os poderes são meros prestadores de serviços à sociedade.  No fundo, a gestão gere o Estado, que é uma estrutura responsável pela arrecadação de tributos, de planejamento coletivo e da execução do resultado dos impostos na forma de bons serviços públicos.

 

            Os próximos passos da gestão Pedro Taques são recuperar-se diante de si mesmo e da sociedade. Depois organizar e redimensionar o Estado, porque a sociedade não o quer mais da maneira como foi construído: serviço público à solta, poderes reinantes, política como balcão de negócios. E o cidadão como escravo do sistema que arrecada e gasta 97% consigo mesmo.

 

            Finalizando, se tiver a coragem, o governador Pedro Taques fará os resgates e projeta o Estado no seu real papel. Adequará custos e gastos ao limite da racionalidade que os cidadãos esperam. Ainda há tempo pra transformar e sair como estadista. Basta-lhe coragem e obstinação. É possível!

 

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

 

[email protected]   www.onofreribeiro.com.br

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